A segunda música que vamos apresentar por meio do trabalho de diversas dançarinas é Raks Mimi. Essa música por sinal vai cair na prova do sindicato das dançarinas do ventre do Rio de Janeiro esse ano, e foi dureza de achar vídeos (alguém tem um vídeo de uma brasileira?).
Didem
A dançarina turca - que sempre faz o estilo femme fatale - apresenta uma leitura rica em acentos, mas atropela a introdução dançando na mesma, antes da chamada da bailarina (eu fico pensando se o respeito à introdução é uma obrigatoriedade, pois vejo muitas dançarinas famosas dançando nele). Eu prefiro respeitar porque a introdução me parece mais coerente pela própria estrutura da música clássica.
A música da Didem tá bem editada, e não vemos a finalização da música, que é a repetição da introdução.
Arena
A dançarina inglesa entra depois da chamada da bailarina, demora um pouco pra se livrar do véu (para mim é se livrar mesmo pois ODEIO véu), mas desenvolve bem, aproveitando bastante os giros, que são uma arma secreta quando você não sabe bem o que fazer entre um movimento e outro. No minuto 3:30, há uma variação na música, que primeiramente identifiquei como soudi e até há pouco tempo acreditava ser, mas agora me passaram que deve ser um malfuf. O que acham?
Grupo Shahdana
Achei muito lindo, e tem várias ideias para um solo: todas bem sincronizadas e limpas, algo raro de se ver em coreografias de grupo.
Lorena Sedran
Uma dançarina super leve, me lembrou a Aziza, americana como ela. Mostra que leveza e precisão independem de um corpo magro. Ela emenda a música com um derbake.
Zahira Razi
Uma brasileira, eureca! Obrigada Anisah, pela dica. Aqui temos uma preocupação maior em atender aos momentos da música: deslocar, parar, tremer, etc, bem como as dançarinas preciosistas gostam. Aqui ela leu o khaleege do soudi, acho que nessa versão da música ele está bem com cara de soudi. Oh céus, o que acham?