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terça-feira, 14 de abril de 2015

Impressões: Mercado Persa 2015

Depois de dois anos afastada, resolvi voltar a fazer parte da dança do ventre. Comecei minhas aulas no dia 28/02, super recente, ainda estou destravando várias partes do meu corpo e eis que surgiu a oportunidade de conhecer e cobrir o Mercado Persa. Assim, as minhas impressões estarão muito mais voltadas a meu retorno e minha redescoberta da dança e meu ininterrupto contato com a cultura árabe do que exatamente uma análise crítica e técnica, mas vamos lá! 

Bicho do mato, eu! Nunca havia vindo para o Mercado Persa ou qualquer evento de dança do ventre fora do Rio, já vi algumas meninas participando deles, mas sem grandes envolvimentos. Então qualquer evento do Rio de Janeiro (que eu já tenha ido, quem sabe há surpresas por aí) não tem comparação com a grandiosidade do Mercado Persa

Falando do espaço:
O WTC é bem prático por causa do shopping. Era engraçado ir na praça de alimentação e encontrar várias pessoas com figurino, eu ficava imaginando o que pensavam os atendentes. Dentro do Centro de Convenções, a decoração estava impecável, os tapetes bem colocados (não tropecei em nenhum e não vi ninguém tropeçando) e as mesas do expositores pareciam até mesmo fazer parte da decoração. Eu que pude ir somente sábado e domingo, percebi que domingo por ser o último dia do evento, estava extremamente lotado! A parte da entrada estava muito difícil de transitar, acredito que os vendedores daquele espaço não tenham tido tanta sorte nesse dia, pois era impossível parar sem levar encoxadas e esbarrões. Na área dos palcos a lotação também era máxima, mas acho que o que complicou mais foi a falta de educação de algumas pessoas: gente em pé atrapalhando a visão das apresentações, bolsas espalhadas pelo chão (altos malabarismos e alongamentos para pular todas elas), mesmo havendo lugar para guardar essas coisas.

Falando da organização:
Nesse momento faço uma ode de graças à Iolanda, que me salvou inúmeras vezes. De fato, num evento de grande porte, a organização é a área mais trabalhosa, e que devia ter pessoas melhores selecionadas. Não falo sobre educação, boa vontade ou atenciosidade, mas exatamente pessoas que deveriam ser responsáveis, mas não assumem qualquer responsabilidade. Não só eu, mas outras pessoas ficavam minutos preciosos (no domingo fiquei 1h30) esperando alguém liberar a sua entrada porque ou não achavam o envelope com seu nome, ou não encontravam no arquivo do computador, e queriam que outra pessoa - que nunca estava na recepção - assumisse a responsabilidade de liberar quem estivesse com este problema, mesmo que a pessoa tivesse comprovantes para entrar. Em relação a parte das bailarinas, por eu não estar envolvida nem pessoalmente ou com alguém que fosse participar, a minha visão foi de que tinha muita gente gostando da experiência, apenas com reclamações sobre o local de se trocar ser muito exposto e pequeno, e os banheiros serem sempre escolhidos como segunda opção! Além de dificuldades para saber onde entrar e sair dos locais de apresentação, aqui pontos positivos para os seguranças, muito simpáticos, que guiavam as meninas perdidas com cordialidade.

Falando das mostras, concursos e palestras:
Ficar presa na entrada me impediu de acompanhar decentemente essas atividades, até porque chegar no meio delas me deixava perdida no que estava acontecendo. Tentei ver alguma coisa, mas não foi bem meu foco durante o Mercado Persa. De fato a grande maioria das dançarinas seguia o estilo alongada, carão, giros e poses, isto é, buscando limpar o máximo possível a dança. Como disse uma amiga minha, Sarah, dava pra sentir o nervosismo delas da platéia, mas isso não diminuía sua qualidade da dança, muitas me surpreenderam positivamente. Ah, sobre surpresas, o grande diferencial desse evento foi ver homens em todas as modalidades de concursos e danças. Não apenas no folclore, mas no meio de coreografias em grupo, em solos, em apresentações DI-VI-NAS! Adorei não só a participação deles, como também o acolhimento da platéia que os assistiu, pois no Rio já vi situações bem tensas quando um homem entrava no palco dançando o tradicional estilo feminino. Sobre as palestras, eu fiquei deslumbrada na barraca de prata (nada de ouro, inshallah) do Magdy Basha e quando me dei conta, a Jade el Jabel já tinha falado a tão comentada e famosa palestra. #chateada

Falando dos expositores:

Digo que foi aqui que fiquei, foi aqui que me senti acolhida! Não por estar torrando dinheiro (quem me dera!), mas por encontrar gente muito bacana: Ahmed e sua barraca tipicamente egípcia, e sua esposa Vanessa, na barraca de henna, Carlos Karan e sua impressionante sensitividade, e ainda caligrafia árabe com o Abdelaziz Bahsain, que realizou meu sonho de ter em quadro a frase "Eu tenho um coração árabe". Ainda pude tocar um pouco de derbake, um pouco de snuj, brincar com as espadas com a Sarah, falar todo meu árabe reprimido (em clássico e rir do Ahmed me zoar dizendo "árabe clássico é F***A"), e as pessoas que não soube o nome, mas ficaram na minha memória e no meu coração!
Domingo ainda tive a alegria de ter a companhia da Sarah Ghuraba, muçulmana e blogueira, na minha visita "antropológica" e daí foi só diversão! Lá naquele cantinho acolhedor, havia um mini palco onde vimos apresentações de dança do ventre e dança cigana, uma moça inspiradíssima por sinal (geralmente só vejo gente pulando e sacudindo a saia, essa lacrou!) e derbakistas com Carlla Silveira, diva divônica! Com ela eu paguei meu máximo mico extreme: chorar, oh! Ansuya já teve essa experiência comigo, haha. Como havia falado no post passado, voltar à dança é como voltar pra casa, se sentir na sua tribo e a minha inspiração era a Carlla. Tava eu olhando as barraquinhas distraída, quando olhei pra cima e pá!, estava lá ela, e só foram lágrimas e lágrimas que me rolaram. Como comentei com umas meninas da dança, não sei como ela é enquanto pessoa, eu a conheço pela sua dança; o povo ainda diz que ela não bem saiu da dança do ventre porque ela continuou vendendo seus produtos, mas ora, eu também mantive o blog no ar, por um tempo até com as contribuições da Lívia, e isso não deslegitimou minha distância no corpo e no coração. Voltar, deixar pra trás medos, preconceitos, mágoas, é um passo muito grande, é falar: "é isso que me faz feliz, na sua essência, eu quero de volta!". Então Carlla é minha inspiração e vê-la num momento icônico como esse (estar no maior evento de cultura árabe do mundo com o espírito de iniciante) foi algo emocionante para mim! (espero apenas que não tenha sido assustador para ela, haha).

Falando do espetáculo:
Sábado à noite houve o Espetáculo Oásis, com a Banda Mouzayek. O Tony continua a mesma coisa das minhas lembranças, um pouco mais velho, claro, mas o mesmo "ahhhhhh" - o tarab infinitivo que ele fica fazendo - em todas as músicas, especialmente no início do show. Nesse evento eu tive a companhia de uma senhorinha extremamente animada e fofa, a dona Leatrícia, Lia para os amigos. Dona Lia tem uma neta na dança do ventre e já sabia diferenciar estilos e qualidade de apresentações. Uma fofa mesmo! No show, a presença masculina foi bem forte, especialmente folclórica, mas tendo representantes da dança tradicional com Pablo Acosta com a música Habibi Ya Eini (finalmente uma música que pude cantar, percebi que meu repertório de músicas está desatualizado!). Ele foi uma das apresentações mais cativantes!
Das novidades, tivemos o indiano Sunny Singh, que deixou as mulheres no cio na plateia. Músculos e gingado, meninos, anotem a dica! No dia seguinte ao show, até fui conhecer esse tal indiano, como deu pra perceber, ele é excelente dançarino, mas como pessoa... Ok, talvez eu tenha enfiado o dedo na ferida, mas começou com: "você dança bem e é bonito, parece aquele ator do filme Krrish (Hrithik Roshan).", resposta: "não, não pareço". Daí o dedo na ferida foi perguntar sobre a questão racial na Índia, ele sendo um indiano com "fair skin", pele clara, nossa, ele me chamou de ignorante! Ok, me disseram que a palavra "ignorance" em inglês não tem o mesmo peso em português, mas ele foi super grosseiro no resto da resposta, e ainda disse que apenas o sul da Índia tem a pele escura, o resto é tudo branco e por isso os filmes só tem atores brancos (aquelas fotos de Mumbai com pessoas de todos os tons de pele é ilusão de ótica, vlw flw).
Falando de coisa boa, que maravilinda é a Mahira Hasan! Todas as dançarinas profissionais foram divinas, mas ela foi, para mim, a mais perfeita. Claro que Ju Marconato foi a sensação no palco (ela é a cara da minha amiga Virgínia Njainne!). O que ainda reparei nelas é como as roupas de dança do ventre estão ganhando ares modernosos: bustiês fechados, cortes incomuns nas saias, mostrando shortinhos do mesmo tecido, minissaias com cauda, foi uma boa surpresa para mim.
Falando de coisas não tão boas, algumas dançarinas não profissionais estavam bem aquém da qualidade que vi nas apresentações das mostras e concursos no sábado e domingo. Será o nervosismo? O fato é que achei até estranho elas ali. Outra coisa meio estranha foram umas dançarinas vencedoras tendo que dançar pela primeira vez com banda ao vivo com as medalhas no pescoço! Gente, é uma experiência única, a gente quer estar linda e perfeita, e aquela medalha rodando no nosso pescoço te tirando a atenção. Ruim, não?
No fim, claro, veio o dabke que sempre termina em bagunça boa. Já havia tido um maior contato com o público com os dançarinos descendo do palco, começando pelo Tarik e fechou nessa interação com a galera subindo no palco para fazer a roda de dabke. Eu gosto, mas não arrisco não, haha, eu não tenho coordenação motora para isso! Fato comprovadíssimo é que homens dançando dabke são muito sexy, meu maridinho está intimado a aprender para me seduzir, haha.

Então essas foram as minhas impressões do evento. Sinceramente, considero que há impressões diferentes dependendo do que você está buscando e como você se insere nele. Eu estava passeando, basicamente, e também pesquisando. Para mim foi uma forma de experiência antropológica, e como historiadora, eu fiquei mais admirando e analisando pessoalmente que criticando tecnicamente. Talvez eu estando mais envolvida com a dança do ventre, quem sabe até competindo (será?!), eu tivesse uma postura mais analítica, eu visse outros aspectos e detalhes que me chamariam mais a atenção e pesasse mais na hora de narrar minha experiência. Agora eu já inseri a comunidade muçulmana de São Paulo para passar por lá, primeiramente com as impressões da Sarah - que amou tudo! - e também já deixei avisado o meio acadêmico árabe e islâmico da USP, o qual ano que vem deve estar lá para deixar seu olhar. Acho que pelo próprio caráter do evento, ele não se limita a ser um entretenimento e uma atividade puramente para envolvidos diretamente com a dança do ventre, mas para todos aqueles que gostam ou querem conhecer a cultura árabe, e a partir daí, ter acesso a outras culturas orientais, como a cigana e a indiana. Apesar de não ser barato, pela sua grandiosidade, é uma ótima oportunidade para se divertir e conhecer esse meio, e pensando no significado de seu nome, a construção deste evento me remeteu à imagem de uma Isfahan medieval abrangendo diversos povos, trocas e riquezas, uma representação da comunhão de culturas que foi, uma vez, o império árabe.

"Tenho um coração árabe" S2

sábado, 28 de março de 2015

Eventos: Mercado Persa 2015


Tradição no meio bellydancer brasileiro!

Mais informações aqui.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Zahra Sharq 2012 com Nur no RJ - eu fui!!

Eu fui... e quem não foi perdeu!!

Eu, Lívia, não gosto falar de eventos que vou no blog, para não parecer propaganda, coleguismo gratuito. Aí para não ser injusta, eu teria que que falar de todos que eu fui, pois todos eles poderiam merecer destaque. Entretanto, o ano ainda não acabou, ainda teremos alguns eventos importantes e conhecidos pra ir, mas eu vou repetir o que disse pra muita gente que acabou não podendo ir ao Zahra Sharq 2012 e que me motiva a escrever o post de hoje: "Foi o melhor evento de dança do ventre no Rio de Janeiro que eu já fui". Sem desmerecer outros que também tiveram grande destaque este ano, como o Lumina-Qamar (que trouxe ninguém menos que Soraia Zaied) e o Ayuni (que trouxe a simpatia e a presença de Ju Marconato), o evento contou com uma produção e uma energia que eu nunca havia presenciado. 
A 4ª edição do evento, organizado pela bailarina/blogueira Hanna Aisha, recebeu conhecidos nomes do Rio, além das convidadas Nur (SP) e Rafaela Alves (MG), mas não é por isso que ele foi o melhor evento que eu já fui. Ele me ganhou como um todo, do início ao fim, por todos os detalhes. Desde o teatro, a produção, o clima, a iluminação, as bailarinas, as danças apresentadas, os figurinos, o público, tudo, incrivelmente tudo, se harmonizou de um jeito delicioso no dia 18 de agosto. 


A grande estrela da noite era a Nur sem sombra de dúvidas... e foi mágico. Assisti-la por meio dos vídeos é uma coisa totalmente diferente de presenciar esta mulher no palco. Não tenho palavras para esta experiência. Além disso, a Nur estava inspiradíííííssimaa! Com certeza não era só porque "ao vivo é mais legal", a cada entrada nós éramos surpreendidos com uma Nur que nem eu conhecia. Suas três aparições no palco foram uma explosão de energia, criatividade, dança, força, graça, estou até com medo de selecionar UM dos vídeos, vocês precisam assistir os três, por favor!


Primeira entrada da Nur, música tradicional
Terceira entrada, solo de percussão

Fiz o meu top 5 (incluindo a Nur) pra não massacrar de vídeos o post. Quem esteve lá poderá se recordar com muito carinho aqueles momentos especiais e quem não foi poderá se morder bastante e ficar aguardando o próximo.


Hanna Aisha (Taqsim de Saxofone)Este é não só um dos vídeos top do evento, é também pra quem quer estudar taqsim. Eu sou muito chaaata com leitura musical, taqsim então... É um desafio, ao meu ver, conseguir obter uma leitura que concilie técnica + emoção, aproveitamento do tempo e dos instrumentos musicais, a escolha do movimento, da expressão e da parte do corpo que vai transmitir o som que estamos ouvindo e ainda assim manter a beleza, a leveza, a plástica da dança, etc. A Hanna, de improviso, conseguiu tudo isso lindamente, e pior: num taqsim de saxofone. Palmas! Foi a penúltima apresentação da noite e foi intenso. Lindo mesmo.


Keyla Milanez (Leque de Plumas): Quando eu vi estas palavras na programação eu entortei a boca. Pra não ser injusta, eu já vi UMA apresentação de leque com plumas que gostei. Mas, como já disse, era uma noite mágica de puro deleite e surpresas. Veja se eu exagerei: a música, a bailarina, a roupa, a interpretação/dança, o clima, tá tudo perfeito. Eu amei essa apresentação, sobretudo por não ser fã do gênero, e foi a partir dela que me dei conta do quanto estava sendo agraciada naquele dia por um evento ímpar. Keyla, parabéns! Estava de um bom gosto, de dar gosto de estar assistindo!


Grupo Hátor (Shaabi): Que gracinhaa! Eu amei esse grupo, alunos da Elaine Rollemberg. Muito gostoso ver a animação, a alegria deles dançando... shaabi é isso né gente? Uma pérola. Poucos grupos são tão bem organizados, bem coreografados, simpáticos, com prazer na dança e que conseguem transmitir esta mesma animação pra quem está assistindo. Os meninos e as meninas estavam de parabéns! Levantaram o público, foi ótimo!!!


Elaine Rollemberg (Baladi): Por último, mas não menos importante: que baladi gostoooosssoooo! Ela é outra gracinha que eu só conhecia por meio dos vídeos e que ao vivo é muito mais legal. Linda, simpática, claramente à vontade no palco, com certeza seu grupo (citado acima) é um reflexo dela mesmo. Belo, belo, belo. Dá vontade de estar lá de novo só pra poder aplaudir novamente. Eu sinto que naquele dia todos combinaram em pegar seu melhor figurino, sua melhor energia, a melhor ideia, a melhor execução, só pra eu ficar rasgando seda aqui. 

Deu pra ver que o evento teve de tudo um pouco? E que as pessoas capricharam? Como tudo estava combinando? Fico radiante com esses vídeos, gente. O Rio merece essa qualidade toda. Que o Zahra Sharq 2012 seja mais um dos muitos eventos que irei por aqui e tecerei tantos elogios.

*
O evento ainda contou com a presença das bailarinas 
Aischa Hortale
Aline Muhana 
Cia Zahra Sharq
Dahab Chaim
Darah Hamad
Elaine al Nahid
Melinda James
Nilza Leão

Não deixe de ver os outros vídeos se ficou curioso, é só visitar o canal do Youtube do evento: http://www.youtube.com/user/ZahraSharq2012/videos?flow=grid&view=0

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Eventos: Night Mix Arabic Brasil


E no dia seguinte, os workshops:


&:



Não percam!!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Eventos: Zahra Sharq


A 4a. edição do Zahra Sharq - Flores do Oriente está chegando!!



O show será dia 18 de Agosto (sábado) no Teatro Marista São José no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, e os workshops serão no dia 19 de Agosto (domingo).

Mais informações vocês encontram no blog da Hanna Aisha, clicando aqui.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Eventos: V Festival de Danças Árabes de Sergipe

terça-feira, 20 de março de 2012

Oriental Club - Balada árabe (RJ)

Pessoal, em abril, vai rolar uma balada árabe no Rio de Janeiro. Que eu saiba, é a primeira na cidade e é uma nova proposta de entretenimento oriental para a cariocada - que está em polvorosa!
O evento contará com DJ e Derbake ao Vivo (Live PA), performances interativas, malabares e muita energia boa na pista de dança. VAMOS? Célia e eu já estamos nos organizando para ir =) E convidamos todos para que o projeto dê certo e continue, porque o Rio precisa, né?
Preparem seus snujs e lenços de quadris!

Obs: O blog do evento ainda vai entrar no ar. Aguardem.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Show: Noite Árabe com Tony Iayoun

Quer ouvir música árabe de qualidade? Não perca a oportunidade!

Um aperitivo pra vocês:

terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Hórus" - Festival Nacional de Danças Árabes (RJ)


Para quem é do Rio de Janeiro, neste sábado acontece a quinta edição do "Hórus" - Festival Nacional de Danças Árabes sob direção de Shaira Sayaad, com a presença ilustre de Tufic Nabak, bailarino libanês, e ainda Nadja el Balady, Suheil, Marcia Gaia, Samara Nyla, Natália Trigo, Jhade Sharif, entre outros. E no domingo, dia 30, tem workshop com Suheil, Marcia Gaia e Amira Nut el Khali. Vamos? A entrada custa somente R$20,00.

Maiores informações:
Email: festivalss@ig.com.br
Telefone: (21) 9393-8462 (Shaira Sayaad)

OBS: As vagas estão lotadas para mostras e concursos.

domingo, 11 de setembro de 2011

Reportagem: Lumina Qamar 2011


Overdose de dança do ventre!
Este é meu atual estágio após 10 horas ouvindo música árabe!

Bem, para quem não conhece, o Lumina Qamar é um dos eventos mais prestigiados da dança do ventre carioca. Todo ano ele reúne vários grupos para principalmente competir (uma vez que o preço do concurso é beeem mais barato que o da mostra de dança) e, assim, trazer várias formas de leituras e corpos para nossa amada dança do ventre. Claro que o resultado final fica a critério de um grupo de jurados que avaliam a consonância das coreografias para vencer a disputa.

Este ano o Lumina foi realizado na Casa de Espanha, no Humaitá, e como já haviam me falado, o evento foi muito bem organizado, não extrapolando horários, nem com problemas técnicos (sérios) que pudessem comprometer a evolução das dançarinas. Eu só senti falta - na grande maioria das coreografias - de algo que já venho comentando por aqui: sentimento versus técnica. Por exemplo: nas vencedoras do grupo de dança do ventre, eu simplesmente AMEI a coreografia do segundo lugar (eu não lembro o nome dos grupos, sorry), teve cores, sentimento, alegria e técnica. Para mim ela seria primeiro lugar! Mas parece que há uma valorização maior para uma limpeza dos movimentos, uma coisa mais fria, mais pose e padronização.

No quesito folclore, a premiação seguiu o mesmo resultado dos anos anteriores, os grupos especificamente folclóricos tiveram destaque, e eu fiquei muito surpresa da inspiração do primeiro lugar: o Flash Mob que rolou no Aeroporto de Beirute há um tempo atrás, que vocês podem ver aqui. O primeiro lugar pegou a coregrafia do flash mob e apresentou-a numa versão reduzida: transeuntes se encontrando do nada e começando a dançar um dabke. Mesmo não sendo ideia original do grupo vencedor, foi legal terem trazido a coreografia para quem não a conhecia. Pena que não tenho os vídeos aqui para vocês compararem, pois o homem do vídeo se enrolou todo no final do show e não conseguiu entregar nenhum dvd, o que me fez desistir de comprar! :/

Das dançarinas profissionais que se apresentaram, eu tenho que admitir: o show ficou por conta da Samara Nyla. Tranquila, linda e impactante, ninguém piscou enquanto ela se apresentou. Adorei! Não só do estilo egípcio que as dançarinas podem se destacar, o estilo libanês da Samara foi uma quebra extasiante entre tantas danças que vimos por lá.

E claro, não posso esquecer da fã do blog que encontrei por lá: Amanda. Gente, eu sou tímida, fico super sem graça quando alguém me reconhece, mas podem falar comigo mesmo que eu não mordo, heheh. A primeira fã que encontrei foi a Joyce, no Raqs el Albi (ainda vou comentar deste evento, só estou aproveitando que o Lumina ainda está fresquinho na minha memória), e eu fiquei contentíssima.

Por fim, Gamal Seif, o espetáculo em pessoa. Ainda que o seu Saidi tenha sido cheio de energia e alegria, não tem comparação com Tanoura, a dança de transe dos sufis. É incrível ver uma pessoa girando e girando sem cair e ainda criar formas com as saias. Lindo mesmo! Pena que são tão poucos homens que se aventuram a aprender a dançar no meio da dança do ventre.

Então é isso, people, vou ficando por aqui, até porque tenho que descansar, ordens médicas por causa da coluna! Impressões e sugestões, é só comentar aqui!

Aqui só um pequeno exemplo da Tanoura:

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Eventos: A Bela Adormecida - Um Conto de Danças do Oriente



Quem for, depois me diga o que achou! Eu fiquei curiosa...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Eventos: Zahra Sharq 2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Workshop com Hamada Nayel (Egito)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Evento: Leila fi Hátor

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Evento: II Arabian Fest


Um show dedicado à dança masculina árabe!! Com certeza imperdível!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Evento: Noite Árabe

Para quem mora no Rio de Janeiro, esse final de semana tem evento de dança do ventre para prestigiar!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Evento: Sonhos (Arabianfla)


Para quem mora em São Paulo, é uma oportunidade para assistir um evento de dança do ventre. Além da dançarina Flá Gagliardi, estão confirmadas as dançarinas Nádia, Bel, Mara, Alyne, Vanessa, Fabiana, Silvia, Sheila, Carmem, Marina, Simone, Ana Paula, Renata, Simone, Edna, Bárbara.

Aqui abaixo a participação do grupo Arabianfla na TV Gazeta:

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Exposição sobre o Islã no CCBB/RJ

Olá pessoas! Desculpe o sumiço, mas estou ocupada com várias coisas da faculdade e a minha vida está se resumindo a isso! Aqui fica a imensa dica para quem mora ou vai visitar o Rio de Janeiro. O CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) está com uma exposição incrível sobre o mundo árabe-islâmico. São mais de 300 peças que vão desde o séc. VIII ao séc. XX, fazendo um apanhado geral da arte islâmica em seu início até os nossos dias.

As obras expostas vieram principalmente de dois museus: o Museu Nacional de Damasco, na Síria, e o Museu Reza Abassi em Teerã, no Irã. O acervo exposto também conta com peças do Acervo Casa das Áfricas e da Biblioteca e Centro e Pesquisa América do Sul-Países Árabes, ambos de São Paulo.
Além da exposição, o CCBB também oferecerá palestras a quem se interessar a entender mais a fundo a cultura e a história do Islamismo. Como eu estou dando a notícia atrasada, algumas palestras já aconteceram, mas vou colocar aqui as que ainda dá pra ver:

• Dia 14 de outubro | Quinta | Arte islâmica
Com a Profa. Dra. Mona Almoadin

• Dia 14 de outubro | Quinta | Tradições Populares (tradução árabe/português)
Com Profa. Dra. Maissa Ibrahim

• Dia 15 de outubro | Sexta | Islã e Brasil: narrativas e representações
Com Prof. Dr. Paulo Daniel Farah
O papel histórico da comunidade muçulmana e árabe no Brasil, do Império aos dias atuais; o primeiro relato de viagem de um árabe no Brasil, os fluxos de imigração; a participação islâmica na luta abolicionista; os processos de construção das identidades religiosas nas comunidades muçulmanas brasileiras e africanas e as conexões entre etnicidade árabe e identidade muçulmana.

• Dia 16 de outubro | Sábado | O mundo falava árabe
Com Profa. Doutora Beatriz Bíssio
Uma visão da "época de ouro" da civilização islâmica - séculos VIII a XIV - através da obra de um dos maiores historiadores de todos os tempos, Ibn Khaldun (1332-1406) e dos relatos do viajante Ibn Battuta (1304-1369), que percorreu o mundo da época e cujas memórias sobre essa experiência constituem um clássico.


• Dia 21 de outubro | Quinta, às 19h30 | Arte Contemporânea do Oriente Médio
Encontro entre artistas e curadores brasileiros e convidados internacionais. O evento será realizado no Pátio da Rua Direita.

As palestras acontecem no Auditório - 4º Andar às 19h30. Fica aqui a minha outra dica para quem puder ir no sábado, pois é a área que eu estudo e sou completamente apaixonada: a Era de Ouro do Islã!

Isso é uma sandália?hehehe

A exposição ficará aberta até dia 26 de Dezembro de 2010, e o o horário de funcionamento é de 09h às 21h, de terça a domingo! Não percam!!!

Maiores informações no site: exposição e palestras

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Evento: Yalla Festival

Em São Paulo acontece este evento que pode ser uma boa pedida para quem é fã do dançarino Tarik! O evento se divide entre o workshop dele e o festival. A novidade no concurso é a categoria de solo para músicos.

Workshop do dançarino Tarik (Tema: Muwasharat, folclore egípcio inspirado em Mahmoud Reda): Das 9h às 11h30
Yalla Festival - Amostras e Competições: A partir de 12h00

Local: Associação Aichi
Endereço: Rua Santa Luzia nº 74 - Bairro da Liberdade - São Paulo - SP.
Contato: Danna Gama yallafestival@dannagama.com.br
Telefones: (11)9340-9849
(11)8459-0253

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quer fazer parte do Bellydance Superstars?


A Bele Fusco está trazendo para o Brasil, pela primeira vez, nos dias 04 e 05 de Setembro a audição para quem quiser fazer parte do renomado grupo internacional Bellydance Superstars. Além da presença das dançarinas americanas Petite Jamilla e Moria, o evento contará com a participação de Miles Copeland, criador do grupo! Uma outra novidade é que ele está sendo 100 % patrocinado, uma raridade na dança do ventre no Brasil, o que demonstra o peso que o nome Bellydance Superstars possui no mercado!

Adriana Bele Fusco, diretora geral e coreógrafa deste encontro internacional explica passo a passo no vídeo abaixo o que se trata esse evento:

Mais informações aqui e aqui.

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