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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O que nos une?


Estava lembrando quando eu só admirava a dança do ventre de longe, quando a vi pela primeira vez e me empolguei, pensando o quanto queria fazer! Eu sempre vestia umas roupas loucas quando criança e fingia que era dança do ventre ou então dança cigana na época da novela "Explode Coração" com a minha amiga Samara Ali! Gostava tanto que meus primeiros cds de dança do ventre foi a minha mãe que me deu: da Claudia Cenci e um outro em inglês, que esqueci o nome. Dançava troncha, mas dançava, um dia eu ia aprender certinho!

Vez ou outra tive pessoas da dança do ventre na minha vida, ainda que não praticasse: minha professora de matemática do primário, Kátia, na dança do ventre conhecida como Mayra Shams, a minha colega de escola Helena, que não sei se tinha nome artístico. Eu lembro da festa de quinze anos da Helena, as colegas de aula dela e sua professora fizeram um super show de dança do ventre, com velas, véus, espada, uma coisa de louco! Fiquei encantada mais ainda, e desejei o dia que iria aprender.

Só comecei a fazer aula quando tive meu primeiro salário de estágio, minha professora Vanessa Costa. Todas as ex-alunas sentem falta dela, realmente ela é insubstituível. Nela aprendi a dançar de verdade e a valorizar o conhecimento para a dança, não apenas passos assim e assado, mas dança com conteúdo. Ela se foi para outra arte, ela estava certa, o que ela tem hoje no Pole Dance ela jamais conseguiria na dança do ventre: lá ela é profissional, artista, valorizada por quem faz e por mérito. Ela tem retorno do investimento que ela faz, ela cresceu e na dança do ventre é muito difícil disto conseguir.

Eu lembro dos meus primeiros dias de blog, quando lia Luana Mello e suas ponderações tão sensatas. Ela também se foi: ela disse certa vez, em uma entrevista, que ela é uma artista e isso ela não conseguia ser na dança do ventre. Ela encontrou a dança burlesque uma forma de expressar sua arte. Eu não sou artista, mas sou pesquisadora, e também sei que muitas vezes não dá para unir pesquisa com dança do ventre, porque uma envolve totalmente a razão e a outra a emoção. E nas paixões a razão sempre perde... =p

Aí nesse vai e vem, fico pensando: o que me une à dança do ventre? O que me une a tantas outras praticantes desta arte, que se enchem o coração com um toque no derbake, que cantam árabe sem saber árabe, que exploram belos figurinos para serem bonitas para si e para o público? O que faz de mim mais ou menos importante que todas as meninas que já vieram para a dança do ventre, e que fazem ou não mais parte dela?

Gente, eu sou nada. Eu hoje tenho um blog acessado diariamente por milhares de pessoas, tenho fãs e tenho os super fãs (aqueles que precisam comentar qualquer coisa que escrevo só pra espinafrar),  recebo contatos de emissoras e grandes empresas, contribuo com entrevistas para jornais e revistas, tenho amigos, tenho colegas, tenho afeto e mágoa de várias pessoas; e eu sou feliz, não por isso, eu sou feliz por cada dia respirar e poder agradecer a Deus por todas as conquistas que tive até hoje.

Tive anos maravilhosos na dança do ventre e anos ruins também, mas o saldo é positivo. O que me une a todos que fazem dança do ventre é uma paixão, um arroubo incontido de felicidade ao ouvir uma melodia familiar. A gente não se importa se agrada a todos, se tem a todos do seu lado ou contra você, a gente se importa em dançar, em sentir a música.

Por isso agradeço a quem fez parte da minha formação como dançarina, minhas professoras: Vanessa, que sinto saudades das aulas divertidas e desejo tudo de bom; Ranaa e Paula, por terem me dado toques preciosos; Virgínia, amiga de hoje e sempre; Heloísa, não concordamos em alguns pontos, mas sempre lhe quis bem; Samara, mestra máxima, seu brilho é contagiante.


Obrigada a todos e todas pelo carinho! E continuamos aqui! XD

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Biografia - Sohair Zaki

Sohair Zaki é uma das dançarinas mais famosas das décadas de 60 e 70 e ícone da dança egípcia nos anos 80. Nasceu em Mansoura, no Egito, onde ela e sua família viveram até que ela completasse nove anos. Depois disso, mudaram-se para Alexandria. Souhair se apaixonou pela música e pela dança bem jovem, aprendendo a dançar sozinha, ouvindo o rádio. Seu talento natural se revelou muito cedo e, antes mesmo de que ela se desse conta, começou a se apresentar em festas de aniversários e casamentos de amigos e familiares. Mais tarde, Sohair mudou-se para o Cairo. Mesmo contra a vontade de seu pai, começou a dançar profissionalmente em casamentos e a fazer perfomances em casas noturnas. O pai da dançarina faleceu bem cedo e a mãe se casou novamente. Seu padrasto foi o responsável pelo lançamento de sua carreira como dançarina e foi quem a gerenciou, tornando-se mais tarde seu empresário. Sohair Zaki não se saiu bem num teste como apresentadora, mas esse fato acabou por ser apenas o início de sua carreira na televisão. O resto é história, como se costuma dizer.

Sohair pode ter se afastado das apresentações de dança e dos filmes, mas não perdeu seu glamour. Anwar Sadat se referiu a ela, numa ocasião, como "a Oum Kolthoum da dança". "Enquanto Oum canta com sua voz, você canta com seu corpo", disse uma vez (Sohair, aliás, foi a primeira bailarina a interpretar as reverenciadas músicas de Oum Kolthoum). O presidente americano Nixon a chamou de "Zagharit", quando descobriu que o termo se referia a uma espécie de gritaria estridente numa expressão de alegria.

Segundo a própria Sohair, sua maior rival era Nagwa Fouad. "Nós tivemos uma competição feroz. Se as duas estivessem contratadas para uma mesma festa numa noite, corríamos para mandar nossas orquestras e roupas na frente, vendo quem chegava antes ao local". Enquanto Nagwa Fouad adorava perfomances espetaculares no estilo ocidental, Sohair representava um estilo mais natural. A dançarina se orgulha em dizer que era constantemente escolhida para apresentações para autoridades em visitas ao Egito.

No final dos anos 80, ao perceber que o cenário da dança do ventre no mundo começava a mudar, Sohair Zaki começou a pensar a se retirar do meio elegantemente. Naquela época, profundas mudanças na visão que o mundo tinha sobre a dança começavam a acontecer.

Ainda assim, Sohair Zaki é reverenciada até hoje por seu talento. E ela mesma, é claro, jamais esquecerá de seus tempos de dançarina."Aqueles dias nunca mais voltarão atrás. A atmosfera, os clientes, os convidados. Onde estão eles agora? A dança Oriental foi minha vida. Eu tenho meu filho e meu marido. Mas as melhores memórias de minha vida são todas da dança", disse.




segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Fadel Shaker

Fadel Shaker é um famoso cantor libanês, descendente de uma família palestina refugiada no Líbano, nasceu em 1° de abril de 1969 em Saida, cidade do sul do Líbano.

O talento musical de Fadel começou cedo, mais exatamente aos 15 anos. Ainda novo na carreira de cantor, Fadel interpretou muitas músicas de verdadeiras lendas árabes como Umm Kulthum, Abdel Halim Hafez, Farid Al Attrach, Mohammed Abdel Wahab e muitos outros cantores famosos de sua geração. Fadel precisou ultrapassar muitos obstáculos e privações antes de alcançar o sucesso.

A sorte do cantor começou a mudar justamente no ano de 1997, quando foi descoberto por um agente da gravadora Stallions Company e assinou contrato para gravar três álbuns. O primeiro, Wallah Zaman, foi lançado em 1998. Com o segundo, intitulado Baya'a El Qolob, lançado em 1999, Fadel obteve o 1° lugar em todas as paradas com a música que dava título ao seu álbum.

Em 2003, Fadel lançou a música Ya Ghayeb. Com grande sucesso, antes mesmo do lançamento do álbum ou de qualquer vídeo, a canção recebeu o prêmio de Melhor Música de 2003 das estações de rádio locais.

Fadel Shaker sempre se preocupou em cantar no estilo maqamat, considerado o mais difícil das melodias árabes. Além disso, o cantor sempre tentou preservar o verdadeiro estilo musical árabe em todas as suas músicas. Estas, por sinal, são conhecidas por não terem nenhuma influência ocidental.

Fadel conquistou muitos prêmios musicais durante toda a sua carreira e, em apenas 4 anos (1998 - 2002) ele se tornou uma das grandes lendas musicais do Oriente Médio. O cantor foi apelidado por seus fãs de Malek El Romansia, ou seja, O Rei do Romance.

Desde 2007, Fadel Shaker está trabalhando em um novo álbum com músicas compostas por ele mesmo.

sábado, 30 de maio de 2009

Dana Halabi

Dana Halabi é uma das mais jovens cantoras de sucesso no Oriente Médio. Nascida em 18 de Janeiro de 1987, é natural do Kuwait e se mudou para Trípoli no Líbano ainda na infância.

Sua carreira começou cedo: aos 14 anos começou a trabalhar como modelo, estampando sua beleza em diversas revistas libanesas e de todo mundo árabe, sempre com bastante sensualidade. Nos anos seguintes, passou a participar de concursos de beleza, ganhando em 2003 o título de Miss Olhos Mágicos e em 2004 o de Miss Dança Oriental.

Aos 19 anos, Dana decidiu ingressar na carreira musical, como tantas outras modelos libanesas. Seu primeiro single foi Bos Alaya (tradução já postada aqui: Olhe para mim), o qual iniciou sua fama como uma cantora bastante "moderna" pros padrões do Oriente Médio. Por mais que em seus clipes Dana explore o máximo possível a imagem de sex symbol, ela é bem esquentadinha quando alguém tenta mexer com ela, como podemos conferir no vídeo abaixo (Mesmo pra quem não entende árabe, lá no minuto 5:30 dá para ter uma ideia que ela não tolera esse tipo de coisa - o cara diz que fica beijando as fotos dela e ela joga água na cara dele... Bem, também o vídeo é uma "pegadinha" e ela já tava bem irritada!).

Após lançar seu primeiro single em 2005, Dana lançou seu primeiro álbum em 2007: Enta Meen (Quem é você), oficialmente se lançando como cantora no Líbano. Desde então ela tem feito muito sucesso, especialmente na internet com os "ocidentais", com seus videoclipes provocantes e sua beleza deslumbrante.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Suzanne Tamim

Eu resolvi escrever sobre esta cantora porque ontem seus assassinos foram condenados à morte, sendo que um deles é um bilionário egípcio. Esse realmente é um caso raro de justiça no Oriente Médio feito em favor da mulher, que muitos ainda discutem se foi um ato de justiça ou um "acerto de contas" entre os altos partidos do Egito.

Suzanne Tamim se lançou ao sucesso através de um programa da tv libanesa em 1996 - algo parecido com o "Ídolos", mas que já está no ar desde a década de 70 - chamado "Studio el Fan". Na época a revista Al Shabaka dissera que a voz de Suzanne permitia que ela interpretasse desde clássicos a músicas pop modernas.

Nascida no Líbano em 23 de Setembro de 1977, sua vida privada sempre foi atribulada. Após ser lançada ao sucesso no programa de calouros, ela se tornou atriz de musical, mas acabou abandonando sua carreira, passando a ter sua vida pública alimentada por escândalos pessoais. Seu último álbum foi lançado em 2002, Saken Alby, e apesar dos recordes de venda não produziu mais discos, gravando somente um single em 2006, Beirut, dedicado à memória do primeiro-ministro libanês Rafik Hariri.

O escândalo de sua vida pessoal e a interrupção de sua carreira se devem aos seus relacionamentos: primeiro, ela se divorciou do primeiro marido, Ali Muzannar, e acabou se casando com o produtor musical Adel Matouk, proprietário da Arab European Record Company de Beirute, que a fez assinar um contrato de exclusidade com sua companhia por 15 anos. Oito meses após o casamento, Matouk quis proibir Suzanne de se apresentar, e com a recusa dela, ele cancelou todas as suas apresentações e todos seus discos. Ela ainda tentou procurar outras produtoras, mas devido ao seu contrato de exclusividade com o, já então, ex-marido, não pode assinar novos contratos e retomar sua carreira. Matouk tentou destruir a carreira de Suzanne, a impedindo de sair do Líbano sem a sua autorização, e tornando proibidas as suas apresentações no Egito e no Líbano.

Nesse período - de 2002 a 2004 - Suzanne amargou momentos turbulentos, envolvendo-se com álcool e drogas, e em 2004 foi até acusada de roubo pelo ex-marido, ficando presa no Egito por dois dias. Acabou condenada pelo tribunal libanês a dois anos de prisão e a uma multa de 160 mil euros a Adel Matouk, mas a pena não foi cumprida. Com tantos problemas, Suzanne ainda se envolveu no Egito com o bilionário egípcio Hisham Talaat Mustafa, se tornando sua amante. Mas preferiu dar fim a esta relação, se refugiando na ilha de Jumeriah, em Dubai.

Em 2008, Suzanne decidiu se casar com o pugilista britânico Riyadh Al-Azzawi, o que despertou a ira de Hisham Talaat Mustafa, ainda não convencido da separação. Ele contratou um antigo membro das forças de segurança egípcias para assassiná-la pela bagatela de US$1.000.000,00: Mohsen al-Sukari. Este foi até o apartamento dela num hotel em Dubai e a esfaqueou no rosto, desfigurando-a, degolando-a em seguida. Mustafa e Sukari não contaram com o óbvio: as câmeras de segurança que filmaram a entrada e a saída de Sukari ao quarto de Suzanne.

Hoje o mundo todo soube da condenação à morte destes dois homens pelo assassinato de Suzanne Tamim. Não sabemos se a condenação deles realmente é um fato a se comemorar na luta contra a violência a mulheres, mas ao menos vai estremecer muitos outros homens que agridem suas esposas e as impede de viver! Suzanne teve sua carreira interrompida por homens que não a respeitaram, que a calaram, mas ainda que sua passagem tenha sido breve no mundo da fama, a sua voz continuará embalando muitos ouvintes ao redor do mundo.

Aqui fica o exemplo da sua voz encantadora, e que após sua morte ainda conquista fãs.




quarta-feira, 20 de maio de 2009

Amr Diab

Amr Diab (Amr Abdel Basset Abdel Aziz Diab) é considerado o cantor árabe de maior notoriedade no mundo. Nascido no Egito em 11 de Outubro de 1961, iniciou sua carreira aos seis anos de idade, quando se apresentou no dia de Al-Gala (comemoração pela expulsão dos britânicos do Egito), cantando o Hino Nacional. Sua performance foi tão bem recebida, que ele ganhou do então governador de sua província, Hassan Rushdie, uma guitarra como prêmo por sua interpretação.

Em 1983, Amr lançou seu primeiro disco, Ya Tareeq (Meu andarilho), mas somente em 1988 que ele obteve sucesso, com o álbum Mayaal. A partir daí, Amr passou a trabalhar também produzindo, arranjando e remixando músicas de diversos artistas, até mesmo alemães, entrando em contato com diversas culturas, e associando-as à tradicional música árabe. Por isso ele é considerado um artista "pan-mediterrâneo", pela enorme mistura de estilos e ritmos que agrega às suas músicas, como o raï, flamenco e o pop. Em 1992 ele se tornou o primeiro popstar árabe a produzir videoclipes com alta qualidade técnica.

Em 1996, Amr Diab se lançou à carreira mundial com o sucesso Nour El Ayn, disco e hit que se tornou um fenômeno por todo o mundo. Desde então ele está no topo dos artistas do mundo árabe, vindo a formar parcerias com outros artistas, como o argeliano Khaled e a grega Angela Dimitriou. Todos seus albúns posteriores também se tornaram grandes sucessos.

Amr Diab revolucionou o padrão musical no mundo árabe, não só pela nova composição de ritmos, mas também por sua aparência, incluindo aí até mesmo o corte de cabelo (Cá entre nós, ele não é a cara do Zezé DiCamargo?). Ele rompeu barreiras criando um novo estilo de música árabe (nomeado de "Jeel Music") e foi o primeiro artista árabe a fazer videoclipes para divulgar seu trabalho. Por tamanha ousadia, ele recebeu diversos prêmios. Não é à toa que ele é um dos cantores mais conhecidos e admirados por todo o mundo.

Aqui abaixo fica uma amostra de como o sucesso de Amr Diab foi além das fronteiras do Oriente Médio: um comercial da Pepsi com Britney Spears, Beyoncé, Pink e - claro! - Amr Diab! Enjoy!


domingo, 17 de maio de 2009

Haifa Wehbe

Haifa Wehbe sem dúvida é uma cantora polêmica. Com 33 anos, ela possui uma beleza marcante, sensual, que encanta homens de todo o mundo, e choca a comunidade conservadora árabe!

Haifa nasceu em Mahrouna, no Líbano, em 11 de Março de 1976, e bem cedo iniciou sua carreira artística como modelo. Aos 16 anos ela ganhou o concurso de miss do Sul do Líbano, e em 1995 chegou a ser finalista no concurso de Miss Líbano, mas foi desclassificada ao saberem que ela já era casada. De pai libanês e mãe egípcia, Haifa provém de uma família muçulmana xiita, e bem cedo, seguindo as tradições, se casou com um homem da mesma religião. O casamento não deu certo, e na separação ela perdeu a guarda - e qualquer contato - com sua única filha, Zeinab Zaza, pois segundo as leis libanesas, em caso de divórcio, a guarda dos filhos compete ao pai, e na ausência deste, ao Governo.

Em 1996, Haifa deslanchou na sua carreira como modelo, aparecendo em diversas revistas. Em 2002 ela decidiu mudar de ramo e lançou seu primeiro álbum, Houwa El Zaman (Já é tempo), que se tornou um sucesso de vendas, alavancado pelo hit Aqoul Ahwak (Eu digo te amo). Em 2005, ela lançou seu segundo álbum, Badi Aesh (Quero acreditar), atingindo um sucesso estrondoso com as músicas Ya Hayati Albi (Minha vida do meu coração) e Ana Haifa (Eu sou a Haifa). Seu sucesso só se manteve com os hits seguintes, como Wa-wa (dodói), este carregado de sensualidade e duplo sentido.

Haifa ganhou diversos prêmios por sua atuação como cantora, e também é garota propaganda da Pepsi no Líbano. Além disso, ela também está entre as mulheres mais desejadas do mundo árabe (num ranking feito pela mídia local) e a mulher mais bem vestida de Bahrain. Ela também já atuou como atriz no filme Dokan Shahata (Loja Shahata?), lançado agora em Maio de 2009 (esse filme parece uma mistura daqueles filmes brasileiros da década de 80 com os da Fifi Abdo, louco!), e participou do reality show Al Wadi (A Fazenda).

Haifa faz muito sucesso não só por sua beleza, mas principalmente pela sua sensualidade, se apresentando de forma provocante, com vestidos curtos, decotados, justos, muito diferentes dos padrões muçulmanos. No Oriente Médio ela possui muitos perseguidores, que a acusam de ser "prostituta de luxo", com calúnias diversas (entre elas a de que teria feito um filme pornográfico para conseguir dinheiro e reobter a guarda da filha). Daqui do Brasil não dá para saber com precisão até que ponto esses boatos atingem a imagem de Haifa, pois é inegável o sucesso dela por aqui e pelo mundo.

Aqui abaixo o trailler do filme dela:

sábado, 9 de maio de 2009

Nancy Ajram

Nancy Ajram é uma das cantores de língua árabe mais conhecidas no mundo atualmente. Libanesa, ela completa, em 16 de Maio, 26 anos de idade e já é ganhadora de diversos discos de platina no seu país.

De família católica ortodoxa, Nancy começou a cantar aos oito anos de idade. Em 1995, com então 12 anos, ela ganhou um concurso infantil televisivo chamado Noujoum Al-Moustakbal (Estrelas do Futuro) ao interpretar uma canção de Umm Kulthum, mas somente aos 18 anos ela iniciou efetivamente sua carreira de cantora, com o álbum Mihtagalak (Eu preciso de você). O sucesso, no entanto, só veio mesmo no ano 2000 com o álbum Sheel Oyoonak Anni (Tire seus olhos de mim).

Entre 2002, Nancy conquistou mais sucesso com o hit Akhasmak Ah (Vou enloquecer você), não só pela música, mas também pelo sensual videoclipe veiculado (que causou o maior bafafá nas arabias), e em 2004 veio a consagração com o hit Ah We Noss (Sim, com certeza). Em 2005, ela se tornou a primeira e única garota-propaganda da Coca-Cola no Oriente Médio e em todo mundo árabe.

Duvido que aqui mesmo no Brasil nenhuma dançarina do ventre tenha ouvido alguma música da Nancy Ajram! Ah We Noss então é arroz de festa! Ela é tão famosa, que até meu marido e minha irmã que nunca dançaram a colocaram na sua playlist pessoal! Portanto, aqui fica a música para quem não conhecia, saber do que estamos falando:


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