sexta-feira, 27 de julho de 2012

Tradução: Mestanni Eih

Tradução da música Mestanni Eih do Hamada Helal a pedido da Carla Wask.


Mestanni Eih - O que está esperando?

O que está esperando?
Você não pode ver ou não é aparente?
O que está esperando?
Ou você tem que chorar na minha frente?

Abrace-me muito mais que isso
Me diga o porquê de tanto tempo que você esteve fora, e eu precisei de você
Me absolva por tudo o que passou, o que vi na sua ausência
Eu tenho tempo de sobra e eu morreria de preocupação por você

Por muito tempo eu dizia que o pior havia acabado
Que amanhã ela voltaria para mim
Dia após dia eu esperei em sua ausência
Esperando em cada momento que você voltasse

Letra:


mestni eh mesh bardo shayf wala ana mesh bayn 3alya
mestni eh wala enta lazem tebky odamk 3enya

o7dony aktar men keda
tamenny leh men 2ad eh ghayb w ana me7tag aleek

3awadny 3an kol elly fat ana shoft fe bo3adk 7agat
ana kan fadly sa3at w amot m el 5of 3alek
men ad eh w ba2ol de hanet bokra rage3 tany leya
youm ba3d youm w ana fe ghyabk nefsy tegy el la7za deya


domingo, 22 de julho de 2012

O que é Dança do Ventre?

Parece óbvio para as praticantes da dança do ventre o que ela é. Mas me diga como você a descreveria? Geralmente ouvimos poucas palavras, como "arte milenar", "dança oriental", "dança árabe", ou então algo mais completo como "É dança de celebração da feminilidade" ou "Uma dança tão antiga quanto à história do homem"(sic). A sensação que eu tenho que as dançarinas são múmias vivas, representantes fiéis de uma dança imutável ao longo de séculos, milênios, que cada dançarina pudesse independente do local, do tempo, do seu corpo, da sua história, pegar a dança do ventre e dançá-la da mesma forma e essência eternamente

As outras definições também perdem um pouco a sua eficácia se olharmos atentamente para as mesmas: "dança árabe", o que é ser árabe? Como defende a dançarina Juliana Cruz, e eu sempre falei disso, hoje apenas a língua árabe unifica o que seria "ser árabe", pois se fosse ser "árabe" no sentido original de vindo da Arábia Saudita, lá não tem dança árabe, oriental, do ventre, meeeesmo, hehe. Agora a definição de ser árabe através de um idioma possibilita que definamos a dança como árabe por tal? Dos 22 países árabes, esse árabe único é apenas o Standard Arabic, o árabe clássico, mas as pessoas se comunicam, cantam e dançam em dialetos árabes, muitas vezes bem diferentes entre si. Onde estaria a unidade onde poderíamos colocar uma única dança para todos, se nem mesmo a língua de fato é a mesma?

Quanto à dança oriental, ela se adaptaria bem, se houvesse um entendimento que pouco encontramos por aí:  não existe dança do ventre original. A Dança Oriental poderíamos vê-la como modalidade de dança, livre, que abarca outros estilos, que encontra outras culturas, outros corpos, outros sexos, outras mentes, que a constroem, as desconstroem ao longo do tempo. A dança oriental seria uma dança que faz parte de um contexto cultural, possui movimentos, leituras que a distinguem de danças de outras regiões, mas ela não se prende a uma identidade étnica, nem ao tempo ou a uma falsa origem: afinal, quem se preocupa o que levou a criar o ballet no séc. XVI? Por que o ballet é. A dança oriental deveria apenas ser também. Isso é tornar dança do ventre em arte.

O problema de adotar também uma nova concepção, acredito que seja porque muitas dançarinas se prendem a conteúdos de dança como se fossem a sua forma de legitimação como arte. Mas algumas delas somente aprendem os conteúdos, não os pesquisam, não os compreendem. Não estou falando como palmatória do mundo, mas eu tinha ouvido falar que Mahmoud Reda (do Reda Troupe) tinha sido um cara fantástico, pois ele havia divulgado ao mundo os folclores egípcios. Legal. Mas hoje conversando com a Lívia, descubro uma pessoa que tem o discernimento dos deuses, chamada Juliana, falando algo muito interessante e que acho que poucas bailarinas sabem (ou divulgam): que esses folclores egípcios que conhecemos são criações do Mahmoud Reda. Sério, me deu vontade de ir nos posts de folclore e apagar tudo! :p, mas vou deixar agora uma observação que estes folclores são transposições para palco feitas pelo Mahmoud Reda e que elas não correspondem fielmente a um folclore original. Para quem duvida do que estou falando, quem  assina embaixo essas afirmações é nada mais, nada menos que Anthony Shay, e vocês podem ler no livro dele aqui, páginas 146 e 147. Agora me diz se você já não deu de cara com um workshop que a professora faz questão de falar não só que as mulheres lá nas plantações de cana de Porto Said dança(va)m daquele jeito, com traz "fotos" para comprovar (imagens orientalistas).

Eu gosto muito de dançar, mas sem querer entrei mais a fundo na dança com o blog, não é mais só uma atividade corriqueira de lazer, mas a cada dia sinto uma necessidade de ver a dança a qual me identifico como arte, e duvido muito que isso fosse algo que a engessasse. Eu que falo "dança do ventre" para o senso comum, apesar dele carregar fortemente o olhar preconceituoso do orientalismo, me transvisto de "dança oriental" e busco a arte, mas não "arte milenar", pois a Arte é uma eterna criação.

Querem ver um shaabi original? XD


E aqui abaixo uma coreografia do Mahmoud Reda inspirada nos folclores egípcios:


Definição para dança do ventre:
(prévia, pois sugestões são bem-vindas)

"Dança do ventre é o nome ocidental dado à "dança oriental" (raqs sharqi). É uma modalidade artística de dança, cujos movimentos principais se distribuem em ondulações, oscilações, rotações e movimentos circulares centrados no baixo ventre (assoalho pélvico), os quais são executados em equilíbrio em relação ao restante do corpo."

sábado, 21 de julho de 2012

A Dança do Ventre pode acabar no Egito?!

Existem muitas pessoas se perguntando sobre o futuro da dança do ventre no Egito agora que o presidente eleito representaria o "fundamentalismo islâmico", o que aos olhos ocidentais seria também um retrocesso à modernidade e à democracia do país, consequentemente a perda das liberdades conquistadas pelas mulheres, estas sempre vistas como as grandes "vítimas" da religião. Essas pessoas pensam: se a dança do ventre, que fora dos grandes hotéis, do glamour, que no senso comum é vista como prostituição e é uma profissão degradante, ela estaria definitivamente com seus dias contados?

A dança do ventre anda mal das pernas há bastante tempo no Egito. Eu sempre indico livros de escritoras egípcias feministas para que a gente tenha uma visão da "ala da discórdia", haha, como Leila Ahmed e Nawal Al Saadawi, pois elas nos dizem algo que acontece antes desta Revolução do Egito, antes de Mohamed Morsi. Elas contam que o uso do véu pelas mulheres egípcias não era tão comum há 40-60 anos atrás, muitas andavam de calça jeans, fumavam, pintavam o cabelo, mas o uso dele começou a crescer e hoje em dia, véu? As mulheres já estão aderindo direto ao niqab, com o qual só seus olhos ficam expostos. Sobre isso até a dançarina Jade el Jabel, que está lá há um ano, já comentou em um post. É engraçado perceber que o processo é tão longo e contínuo, mas só com uma ruptura extrema, que foi a queda de Mubarak e a ascensão de um partido islâmico ao poder, deu esse estalo para as pessoas perceberem o poder e significância deste partido.

Eu já havia comentado sobre essa onda de conservadorismo no mundo árabe, que não se deu só no Egito, mas vejam só: o país sempre foi muçulmano. E pasmem: a maioria das constituições dos países árabes são muçulmanas (com a lei islâmica, a charía como legislação) e também socialistas (sim, lembra da União Soviética?). E mesmo sendo muçulmano, o Egito adotava a dança do ventre como cultura, mas agora a dança do ventre carrega cada vez mais fortemente o aspecto de prostituição, de desvalorização da mulher. É tudo uma questão de interesse. A dança servia antes para definir uma identidade cultural e étnica, hoje ela não tem mais esse papel.

Semana passada dei de cara com um artigo da Folha de São Paulo entrevistando nada mais nada menos que: Dina! Isso mesmo, a dançarina. A entrevista foi feita antes da eleição de Mohamed Morsi, e me pareceu tendenciosa, porque: Dina representando a figura política Ahmed Shafiq, candidato que se opunha à Morsi?! Tadisacanági! Assim, Shafiq representava o antigo regime derrubado (Mubarak), e nele as dançarinas do ventre também não eram reverenciadas (hélouuu). Voltando à entrevista, Dina se diz preocupada, nisso eu acredito que ela possa ter preocupação: dá pra botar uma roupa decente pra dançar, dona Dina? (brincadeirinha) Ela dança em casamentos caros, sim, como mesmo mostram no artigo, as mulheres muçulmanas se acotovelam para vê-la, e a noiva dança! Agora diz qual delas viveria de dança abertamente? Que colocaria a roupa da Dina pra dançar? A dança do ventre ainda faz parte dos círculos familiares, mas a dança do ventre como profissão é extremamente desvalorizada.

As primeiras medidas de Morsi, entretanto, contrariando os prognósticos sombrios das mídias ocidentais e oposicionistas, não foram anti-democráticas, e eu estou acompanhando o desenrolar do seu governo. Mas pensando de uma forma crítica, eu acho que a dança do ventre no Egito não acabaria por causa de um presidente a favor do conservadorismo, eu acho que ela acabaria se ela continuar sendo utilizada como um olhar erotizante (roupas diminutas da Dina, locais de prostituição, com o papo de agradar o marido) ao invés do olhar da arte. Alguém já ouviu falar do caso do Flamenco na Espanha? Até o início do séc. XX ele era super discriminado e era literamente como a dança do ventre, dança de cabaré, de rua, de gente que ia ver a mulher requebrar e não apreciar sua habilidade, seu talento, sua arte. Foi com o trabalho de diversos intelectuais, sejam músicos, poetas, dançarinos e até mesmo diretores de cinema (como Carlos Saura) que a imagem do Flamenco foi elencada como arte, e hoje é exportada como tal. Mas isso impede que haja ainda gente preconceituosa por lá? NÃO! Parece mentira, mas eu fui conversar com um espanhol sobre flamenco, um cara que não era povão, e o mesmo me disse: "Você conhece a parte ruim da Espanha". Se libertar de preconceitos é muito difícil!!! Mas acho que com esse impasse sobre a dança do ventre no Egito, com tantos admiradores e praticantes pelo mundo, não seria a hora de adotar de verdade uma dança como arte?

Um exemplo que a visão da dança do ventre como parte da cultura se modificou ao longo do tempo, abaixo dois filmes com a mesma temática, a obra As Mil e Uma Noites:


Este é o filme completo de 1964, no início, no meio e no fim tem dança do ventre, e sempre bem celebrada. (até homem dançando à la mulherzinha)


Esse é um release de um filme que será lançado oficialmente ano que vem, só aparece dança do ventre (muwashahat) lá pelos 6 minutos, mesmo assim são mulheres sedutoras, meio monstro, meio mulher, um negócio meio perigoso...

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Instrumentos Musicais: Acordeão

O acordeão, ou de forma gringa, acordeón, também conhecido como sanfona, é um instrumento de ar importado para a dança do ventre. Ele não é um instrumento de sopro, pois o acordionista não usa o seu próprio ar para tocar, mas o instrumento infla e produz sons com o dedilhado nas teclas pelo músico e pela forma como este controla a entrada e a saída do ar ambiente no instrumento.

Oficialmente o acordeão é um instrumento alemão, mas dizem as lendas que existiram proto-acordeões na China e na Rússia, até chegar ao formato e estilo que conhecemos e o identificamos hoje como tal. O som o acordeão também é muito usado para caracterizar sons culturais de diversos países, sua versão romântica, a la "La Vie en Rose", sempre é aludida à França, a famosa "Parriii"; o seu som forte e intenso marca profundamente os sons culturais argentinos, os tangos, automaticamente lembro de "Adiós Noniño" e paixão transbordando em um acordeão. E para o mundo árabe? Eu vejo automaticamente melodiosidade.

O acordeão foi agregado à sonoridade árabe em meados do séc. XX, por compositores inspirados no Ocidente, alguns dizem que mais os libaneses, mas ouço tantos tarabs e músicas clássicas egípcias com acordeão, que acho que foi uma coisa mais abrangente, quem nem o som techno das músicas moderninhas da Nancy. O som do acordeão, numa música árabe, associa-se aos movimentos ondulatórios de baixo ventre. O som do instrumento, mais fechado e sentimental, não combina com braços (este que se apega ao som da flauta pela leveza e fluidez), ainda que estes adornem sempre a dança, ele encarna uma ondulação rica e inspirada no tronco e nos quadris. A ondulação, reparem, não deve ser vazia: o acordeão respira, a ondulação respira também, pausa, sente, vibra. (O vídeo da Didem abaixo ilustra bem)

O acordeão é encontrado principalmente no baladi e em taqsim nas músicas clássicas, por conseguir carregar uma grande tensão dramática, nesse caso geralmente acompanhado de ritmos de introspecção como o Wahda W Noss, Chifteleli e o Samai.

Aqui abaixo o som do acordeão numa melodia árabe:



E uma dançarina, claro: Nagwa Fouad:


E um exemplo de leitura politicamente incorreta da dançarina turca Didem:

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Belly Dance FAIL!!!

Vamos rir um cadinho da desgraça alheia?! XD

Para ser uma diva, é preciso ter:

1 - Noção de espaço:


2 - Controle Corporal:


3 - Criatividade:


4 - Um pet que saiba dançar:



XD

Esclarecimentos


Em virtude de calúnias sendo distribuídas nas redes sociais, comunicamos que as traduções outrora copiadas estão agora diferentes porque o blogueiro mudou o conteúdo delas após a denúncia. Entretanto, caso seja necessário, o Dança do Ventre Brasil possui provas digitalizadas em imagens/pdf das páginas antes de sua modificação, com o conteúdo inegavelmente idêntico ao deste blog. Aproveitamos para deixar claro que o interesse do Dança do Ventre Brasil não é impedir o compartilhamento de suas postagens, muito pelo contrário. Apenas acreditamos que a autoria das postagens deve ser respeitada, o que pode ser feito dando-se os devidos créditos ao blog/autor. Ao contrário do que se pode pensar, traduções demandam mais do que conhecimento sobre o idioma, mas também um trabalho de pesquisa (às vezes extenso). Por isso, nada mais justo (e simples) do que dar crédito aos autores das traduções. Solicitamos várias vezes que o senhor blogueiro mencionado citasse a fonte das traduções, o que nunca ocorreu. Sentimos que o nosso trabalho foi desrespeitado e decidimos pela denúncia ao Google. Após a alteração feita pelo mesmo, o Google permitiu que as postagens do blogueiro voltassem ao ar. Pedimos que antes que nos julguem apenas como alguém egoísta que não deseja que seu trabalho seja dividido por outro, imagine que o nosso "salário" por esse trabalho que fazemos é a gratidão e os elogios de vocês, o qual estava sendo destinado sem o nosso conhecimento a outra pessoa. 

 Obrigada a todos.

Eventos: Night Mix Arabic Brasil


E no dia seguinte, os workshops:


&:



Não percam!!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Os Usos e Abusos da Má Fé

Quem tentou entrar no blog nesses últimas 24 horas não conseguiu, ele estava fora do ar. Pois é, eu decidi retirá-lo para me resguardar de um mal que assola a humanidade desde que Pandora abriu a caixa e libertou um sentimento mesquinho: a inveja. Estava tentando criar mecanismos de segurança sem que o blog ficasse engessado, pois o importante é que as ideias aqui compartilhadas sejam sim discutidas, difundidas, maaas respeitando a sua origem, como tantas vezes foi, por que não sempre?

Em Março tive o desprazer de me deparar com um ser passando por cima do que seria esse respeito pelo trabalho alheio. Quero compartilhar com vocês para que possam entender a situação e que caso encontrem casos como esse por aí, possam ajudar a denunciar! O indivíduo estava copiando integralmente as minhas traduções e disponibilizando em seu blog e páginas do facebook como suas!!! E pasmem: o indivíduo é árabe, um egípcio! Claro, o problema não é ele falar/escrever bem em árabe, mas em português, por isso a necessidade de usurpar o meu trabalho. Na época era apenas 1 página usurpada, e eu enchi o saco dele para que se retratasse, para que colocasse a fonte de onde havia retirado a tradução. Pasmem²: ele se fez de desentendido, perguntou se eu estava querendo uma tradução, pois ele era uma ótima pessoa, e ajudava todo mundo. Pasmem³: faltando argumentos para provar que a tradução não era uma cópia da minha, ele disse que pegou a letra da música em árabe, jogou no google tradutor e tcharaaaam, saiu a minha tradução!! Acabou que ele deletou a página, mas ficou jogando veneninhos no facebook. Deixei pra lá.

Ontem estava eu vagando pelo facebook quando fui ver um grupo que haviam me adicionado (as pessoas me adicionam assim, hehe) de Tradução de Músicas Árabes, e quem eu achei por lá? A criatura egípcia! Postando o quê? Uma nova tradução sua! Me bateu a pulga atrás da orelha, afinal era uma música que eu já havia traduzido, fui ver o blog dele, quis morrer, matar, ressuscitar tudo junto. Olhei todas as traduções. Ele teve o mau caratismo de ROUBAR 26 traduções minhas e postar como suas e receber vários elogios por sua genialidade, brilhantismo, etc e somente agradecer e falar que as pessoas poderiam contar com ele pra traduzir mais. Uma palavra: ódio.

Cheguei a perder meu tempo falando com ele de novo. A resposta dele? Me mandou um texto em árabe e me mandou traduzir, disse que só se importava em ajudar pessoas, mas quem falava árabe era ele, não eu. DORGAS?! Só me restou denunciá-lo ao google. As minhas traduções são livres, são para que dançarinas e amantes da música árabe possam ter acesso ao significado das mesmas, mas elas não deixam de ser meu trabalho! Depois conversando com meu marido, esfriando a minha cabeça, comecei a nem ter raiva, mas a ter pena dessa criatura egípcia e das pessoas que acreditam nele. Mas que pessoa tão sem criatividade e originalidade, na sua vida as coisas só dão certo copiando os outros! Tsc, tsc, tsc...

Então como meu dever, estou denunciando aqui abertamente que há um impostor usando minhas traduções como suas, e abram seus olhos seguidores, antes de adular pessoas apenas por serem árabes (não que todos façam isso, mas já vi que tem gente que faz). Tem gente que se ilude pagando workshops de dança do ventre a professores que são nada mais do que... Árabes! Sério! É como se eu, por ser brasileira, ao morar na Alemanha, passasse a dar workshops de samba por tal! Mas esse papo é só um parenteses para que a gente tenha os pés no chão em relação a tudo. Tem gente que se faz de boazinha, amiga, mas no final das contas, ela está te secando, ou pior, te roubando!

Como sempre pedi a todos, podem compartilhar, só digam a fonte. É de bom tom, é respeitoso, é educado, é digno, é legal, e em alguns casos, não vai dar treta! Ainda não sei como ficará esse bafafá todo, mas a única coisa que espero é que a criatura egípcia possa um dia se retratar e pedir desculpas pelo que fez.

Enquanto isso não acontece, uma cena de inspiração a quem comete o mal pela vaidade:



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Acabei de receber do Google a informação que as páginas descaradamente copiadas pela criatura egípcia foram retiradas do ar. Obrigada justiça divina! E espero que ele tenha aprendido a lição!
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Tradução: Wala Ala Balou

Tradução da música Wala Ala Balou do cantor Amr Diab a pedido da Laísa Alcântara.
OBS: O Tony Mouzayek gravou uma versão dessa música, sem a parte em inglês do rap.



Wala Ala Balou - Ela não faz ideia

Meu amor não tem dúvidas do meu amor por ela
Ela está em minha mente e assim eu chamo por ela
Em muitas noites penso nela, anseio por ela, mas ela não faz ideia
Seja de dia ou de noite, ela está sempre em minha mente
Não consigo mais dormir
Em muitas noites penso nela, anseio por ela, mas ela não faz ideia

Seus olhos me dizem palavras que não posso resistir
Eles preenchem meu coração com amor e com a mais doce das torturas
Em muitas noites penso nela, anseio por ela, mas ela não faz ideia

Parte em inglês:
Dance na batida do ritmo do Nilo
Sons egípcios da terra do Nilo

Dance na batida do ritmo do Nilo
Sons egípcios da terra do Nilo
Dance na batida
Com a dança na batida
Com a dança na batida, com a dança na batida da terra do Nilo
Místico, mágico, som original
O remix do Amr Diab reuniu o redor (quem estava perto)
3-2-1
Vamos dançar!



Meu amor não tem dúvidas do meu amor por ela
Ela está em minha mente e assim eu chamo por ela
Em muitas noites penso nela, anseio por ela, mas ela não faz ideia
Seja de dia ou de noite, ela está sempre em minha mente
Não consigo mais dormir
Em muitas noites penso nela, anseio por ela, mas ela não faz ideia


Letra:


7ABEEBI WALA 3ALA BAAALO SHO2I ELEEH
WANA SHA'3EL BALI ANADEE 3ALEEH
WLAYALI KTEER AFAKKAR FEEH W2A7ENN ELEEH WALA DAARI

KEFAYA ENNO BA2ALO LEILA WYOM
3ALA6OOL F'7AYALI WMAFISH NOM
WLAYALI KTEER AFAKKAR FEEH W2A7ENN ELEEH WALA DAARI

7ABEEBI WALA 3ALA BAAALO SHO2I ELEEH
WANA SHA'3EL BALI ANADEE 3ALEEH
WLAYALI KTEER AFAKKAR FEEH W2A7ENN ELEEH WALA DAARI

7ABEEBI WALA 3ALA BAAALO SHO2I ELEEH
WANA SHA'3EL BALI ANADEE 3ALEEH
WLAYALI KTEER AFAKKAR FEEH W2A7ENN ELEEH WALA DAARI

3YOONO FEEHA KALAM FLEIL '7ALLAB
MALA ALBI '3ARAM F2A7LA 3AZAB
WLAYALI KTEER AFAKKAR FEEH W2A7ENN ELEEH WALA DAARI

3YOONO FEEHA KALAM FLEIL '7ALLAB
MALA ALBI '3ARAM F2A7LA 3AZAB
WLAYALI KTEER AFAKKAR FEEH W2A7ENN ELEEH WALA DAARI

Dance to the beat with the rhythm of the Nile
Egyptian sounds from the land of the Nile
Dance to the beat with the rhythm of the Nile
Egyptian sounds from the land of the Nile
dance to the beat
with the dance to the beat
with the dance with the dance to the land of the Nile
mystical, magical, origional sound
Amr Diab remix so gather around
3-2-1
LET'S DANCE!!

7ABEEBI WALA 3ALA BAAALO SHO2I ELEEH
WANA SHA'3EL BALI ANADEE 3ALEEH
WLAYALI KTEER AFAKKAR FEEH W2A7ENN ELEEH WALA DAAR



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