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domingo, 15 de janeiro de 2012

Quem te Inspira?

Sim, estou sumida. E é verdade que estou desiludida com a dança do ventre. Estava sem saco, sem inspiração, sem ânimo e sem tempo. Hoje estou com tempo e vou escrever algo que me fez retornar ao blog para novamente trazer minhas impressões: a beleza da dança do ventre.

Eu tenho várias coisas entaladas para dizer, acho que elas estavam matando um pouco a vontade de escrever e dançar, e até de ouvir música árabe. Mas não vou mais guardá-las. Como já disse uma vez a Verinha, o blog é meu, eu vou assumir aquilo que eu gosto, que eu não gosto, concordando ou não comigo. Se tudo der certo, antes do final do mês estarei novamente dançando, me indicaram a Samra Sanches numa aula lá em Copacabana nas sextas à noite. Tá na mão na Samra o retorno do meu ânimo para dançar! :-D

E a beleza? Tava eu na alta madrugada com Lívia no chat do facebook, e ela me fez uma pergunta que nunca tinha pensado na vida: "Celia, vc tem alguma ídolA?". Meu Deus, eu sou órfã! Será que ninguém me inspira ou eu só não tinha elevado o nome de uma diva pra minha top list? Bem, eu gosto da pose "dig din dig din" da Saida, eu queria ser tão imponente quanto ela dançando, chegar chegando, e eu tenho um carinho enorme pela Ansuya, mesmo que o estilo dela hoje não me agraaaade taaaanto, a energia dela é contagiante e o snuj dela a minha meta! Mas ainda não eram elas...

Parei então num momento de intensa reflexão, pensando em algo que fosse além de bonito, de perfeito, de impactante, aí lembrei de um vídeo que eu via e revia quase todos os dias porque adorava. E quem disse que eu lembrava o nome da bailarina?! Sabia que era das antigas, era egípcia e que hoje dava aula velhinha com tornozeleira. Informações precisas, não? :p

Foram 40 min de procura pelo google/youtube, até que pensei no meu sobrenome de dança, e lembrei de quem eu tinha essa tamanha admiração: Aida Nour. Esse era o vídeo que eu via e revia:


Tipo, ela não faz nada de mais. Mas eu adoro a placidez dela, a calma em sentir cada movimento e olhar para si e para o público. Eu sou muito mais ligada na conexão da bailarina com a música do que com passos complexos e tecnicamente perfeitos. Desde que não dance frevo no samba, ou baladi no soudi, nem pareça uma lagartixa com caimbrã, eu gosto de ver gente curtindo só por dançar!


Olha só o som deste snuj! Quero chegar a idade dela dançando assim! A dança dela vem de dentro, ainda que não haja grandes coisas no que ela faça, ela faz bem e faz com alegria. O que eu sempre gostei na dança do ventre é o fato dela se moldar ao nosso corpo, a nossa personalidade, nós que fazemos a dança, não somos CTRL+C CTRL+V de ninguém. Eu fico muito triste em ver dançarinas buscando conhecimento e aprendizado para se adaptarem a determinado estilo, e não para se aprofundar nesta arte para estabelecer o seu próprio estilo. Para mim, a beleza da dança do ventre é ser livre ao dançar.

E quem inspira vocês?

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