sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012


Obrigada a todas que continuaram nos prestigiando em 2011!! Desejo a todas um Feliz 2012 com muitos shimmies! XD

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Lendas do Oriente: Aladim e a Lâmpada Maravilhosa

Começamos hoje uma série de posts que contam um pouco do significado e da história de alguns dos símbolos e lendas que evocam imagens do Oriente Médio. Estamos falando de lâmpadas, gênios, esfinges, fênix, serpentes, dentre outros. A maioria das pessoas é capaz de reconhecer facilmente essas imagens, mas não conhece o significado e a história da cultura que lhes deu origem. Tais símbolos são muitas vezes relacionados e representados juntos à Dança da Ventre, visto que possuem um berço comum.

Falemos hoje de lendas. A primeira delas é Aladim e a Lâmpada Maravilhosa. Espero que gostem.


Bases

A imagem que conhecemos hoje de Aladim e sua Lâmpada Mágica vem do conhecido livro As mil e uma noites, uma coleção de histórias e contos populares originárias do folclore indiano, persa e árabe compiladas a partir do século IX. A obra é, aliás, tema de um dos posts que estamos preparando para mais adiante (aguardem!).

Como a maior parte dos contos populares, as origens de Aladim e a Lâmpada Maravilhosa são incertas. A sua inserção no livro As mil e uma noites, no entanto, foi feita pelo tradutor francês da obra, Antoine Galland, o qual ouvira a história de um contador sírio chamado Hanna Diab.

Ainda que Aladim seja um conto do Oriente Médio, a história original se passa na China. O próprio Aladim é explicitamente chinês. No entanto, a "China" da história é um país islâmico, onde a maioria das pessoas é muçulmana. Existe até um comerciante judeu, que compra algumas louças de Aladim, mas não há menção alguma sobre budistas ou confucionistas. Todos os personagens possuem nome árabe e o monarca do país se parece mais com um governante muçulmano do que com um imperador chinês. Alguns estudiosos acreditam que isso sugira que a história se passe no Turquestão (que compreende a Ásia Central e a moderna província chinesa de Xinjiang).

Para um narrador que desconhecia a existência da América, a "China" de Aladim representaria o "Extremo Ocidente", enquanto Magrebe, a terra natal do feiticeiro do conto, seria o "Extremo Oriente". No começo da história, o feiticeiro está se empenhando para fazer uma longa viagem, a mais longa viagem segundo a percepção de mundo do narrador, o que enfatiza ainda mais a determinação dessa personagem para encontrar a lâmpada devido ao incrível valor do objeto.

Quem era ou ainda é fã dos desenhos da Disney, como eu, conhece muito bem a história de Aladim. Eu já perdi a conta de quantas vezes assisti ao filme. Não exatamente por vontade própria, mas porque a minha irmã, Celia, já demonstrava desde essa época a paixão por tudo que era ligado ao Oriente Médio. Então, adivinhem: ela assistia ao filme da Disney quase todos os dias! Não que eu esteja reclamando. Afinal, quem ainda não viu não sabe o que está perdendo: uma das coisas que a Disney soube fazer como ninguém foi recontar essa lenda e, para isso, misturou cor, romance, humor e muita música, incluindo aquela do Robin Williams que não sai da minha cabeça desde que comecei a escrever este post. Antes de prosseguir, ouça a música no vídeo abaixo. Você vai ver como ela gruda na cabeça.


Agora que já entramos no clima, você está pronto para ouvir (ler) de novo a história de Aladim. Mas dessa vez, vamos nos aprofundar um pouco mais.

Sinopse

Aladim, um jovem pobre e malandro de uma cidade chinesa, é recrutado por um feiticeiro de Magrebe. Passando-se pelo irmão do falecido pai de Aladim, o esperto feiticeiro convence o rapaz e sua mãe de suas boas intenções ao demonstrar o desejo de criar o menino como rico mercador.

A intenção do feiticeiro é, na verdade, convencer o jovem a buscar uma lâmpada maravilhosa numa carverna mágica e repleta de armadilhas. Após ser enganado pelo bruxo, Aladim acaba preso na caverna. Felizmente, Aladim possui um anel mágico emprestado pelo feiticeiro. Quando o rapaz esfrega as mãos, num gesto de desespero, esfrega também o anel, fazendo aparecer um gênio, que o leva à casa de sua mãe. Aladim ainda segura a lâmpada quando sua mãe tenta limpá-la e, nesse momento, um segundo gênio, muito mais poderoso, aparece, o qual é obrigado a conceder desejos à pessoa que está segurando a lâmpada mágica. Com a ajuda do Gênio da Lâmpada, Aladim se torna rico e poderoso e se casa com a Princesa Badroulbadour, filha do Imperador. O nome "Badroulbadour" (badru l-budur), aliás, significa "lua cheia" em persa. A lua cheia é uma metáfora muito usada no livro As mil e uma noites para descrever a beleza feminina. Continuando a história, o Gênio constrói para Aladim um grande palácio - ainda mais maravilhoso do que o do próprio Imperador.

Neste ponto, o feiticeiro retorna e consegue por as mãos na lâmpada, depois de enganar a Princesa Badroulbadour, que desconhecia a importância do objeto e o troca por outra lâmpada. Ele ordena que o Gênio da Lâmpada transfira o palácio de Aladim para sua terra, Magrebe. Felizmente, Aladim ainda possui o anel mágico e consegue chamar o Gênio menos poderoso. Ainda que o Gênio do Anel não possa desfazer nenhum dos pedidos realizados pelo Gênio da Lâmpada, ele consegue transportar Aladim para Magrebe e o ajuda a resgatar sua esposa e a lâmpada e a destruir o feiticeiro.

O irmão do feiticeiro, mau e muito mais poderoso, tenta se vingar de Aladim disfarçando-se como uma velha curandeira. Badroulbadour cai na armadilha e convida a "mulher" para viver em seu palácio, sendo-lhe útil em caso de doenças. Aladim é alertado do perigo pelo Gênio da Lâmpada e mata o impostor. Todos vivem felizes para sempre, com Aladim sucedendo, mais tarde, o trono de seu sogro.

Os Gênios

Gênios ou Djins (emboras as duas palavras possuam origens diferentes) são criaturas sobrenaturais do folclore árabe e dos ensinamentos islâmicos que ocupariam um mundo paralelo ao da humanidade.

Segundo a mitologia, os Djins são criaturas feitas de "fogo sem fumaça" por Allah (numa referência ao vento escaldante do deserto da Arábia), que teriam sido criadas dois mil anos antes da criação do homem. Dotados de livre arbítrio, recusaram-se a se prostar diante de Adão, liderados pelo orgulhoso Iblis. Por desobedecer Deus, Iblis foi expulso do paraíso junto aos demais Djins e passou a ser chamado de Satã (ou Satanás).

Os Djins são geralmente invisíveis aos olhos humanos, mas os humanos também não aparecem claramente para os Djins. Essas criaturas teriam o poder de viajar longas distâncias a uma rápida velocidade e viveriam em lugares remotos, montanhas, mares, árvores e no ar, em suas próprias comunidades.

As histórias de Gênios são encontradas em vários países de cultura muçulmana. Muitas dessas lendas descrevem os Gênios como sendo de ambos gêneros, feminino e masculino, e se vestindo com coletes, túnicas e faixas.

Embora alguns acreditem que os Gênios possam ajudar os seres humanos quando lhes é conveniente, a literatura e o folclore geralmente os retratam como seres que se divertem em punir os homens por quaisquer atos que considerem nocivos. Dessa forma, muitas moléstias e acidentes são atribuídos à obra de Djins. No entanto, acreditava-se que quem conhecesse as artimanhas necessárias para se lidar com os Gênios, poderia utilizá-los em causa própria ou prender essas criaturas em anéis, lâmpadas ou garrafas especiais. O maior dom de um gênio, no entanto, seria o de influenciar o comportamento das pessoas, sussurrando pensamentos em seus ouvidos.

O livro As mil e uma noites cita vários tipos de Gênios, como os Ghul, os Ifrit, os Si'la e os Marid. Os Ifrit seriam os mais fortes, enquanto os Marid estariam ligados aos mares e oceanos. Em um dos contos do livro, há uma narrativa a respeito de um príncipe que é atacado por piratas e se refugia junto a um lenhador. O príncipe encontra uma câmara subterrânea na floresta, a qual o leva a uma bela mulher que havia sido raptada por um Ifrit. O jovem dorme com a mulher e ambos são atacados pelo ciumento gênio, que transforma o príncipe em um macaco. Mais tarde, uma princesa devolve ao príncipe sua forma original e luta arduamente com o Ifrit, que se transforma em vários animas, frutas e fogo, até ser reduzido a cinzas.

Os Gênios foram ainda muito recriados em produções da cultura ocidental, como no caso dos filmes Aladdin e Shazzan. E quem não se lembra de Bárbara Eden no seriado "Jeannie é um Gênio"? Jeannie era um gênio super atrapalhado e ao mesmo tempo apaixonada pelo Capitão Nelson, que a havia encontrado numa ilha, dentro de uma garrafa.



Impossível de esquecer a trilha sonora também. :)


Os Djins também foram tema de alguns episódios da série Supernatural (eu não podia deixar de falar disso aqui, já que sou fã incondicional dessa série!). Em um deles, Dean (Jensen Ackles) caça um gênio que não concedia desejos propriamente ditos. Ao invés disso, fazia com que suas vítimas dormissem profundamente e lhes dava um sonho no qual seus grandes desejos se realizavam.


A Lâmpada


O uso de lâmpadas a óleo é comum em muitas culturas há milhares de anos. Eram, em geral, utilizadas para a iluminação doméstica mas seu uso também tinha propósitos religiosos, ritualísticos e fúnebres.

Na Índia, durante o período védico, o fogo era sempre mantido aceso nas casas e levado junto às pessoas enquanto estas migravam de um lugar para outro. Mais tarde, a presença do fogo numa casa ou construção religiosa foi assegurada pelas lâmpadas a óleo. Ao longo dos anos, vários rituais e costumes foram sendo realizados continuamente em torno desses objetos.

Mas segunda a crença, os Gênios podiam habitar qualquer objeto inanimado como pedras, garrafas vazias, árvores e ruínas.
Embora algumas lendas do Oriente não estejam diretamente ligadas à Dança do Ventre, achamos válido trazer essa série de posts porque acreditamos que todos que se interessam verdadeiramente por essa arte deveriam se aprofundar seriamente na cultura em que ela está inserida. E quem sabe as lendas sobre gênios, lâmpadas e a história de Aladim ainda não lhe rendem ideias para uma coreografia super inspirada? Logo abaixo um vídeo do belíssimo espetáculo de Dança do Ventre "Aladdin - Uma história de amor".



segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A Vergonha e a Dança do Ventre

O post de hoje é direcionado para quem não pratica dança do ventre. Rotineiramente, ouço a frase clássica: “Ai, eu acho lindo dança do ventre, mas eu não faço porque sou gordinha/tenho barriga”. Apesar da minha propaganda positiva e tentativa de convencimento de que isso não tem nada a ver, segue-se deste comentário mil desculpas para a não prática da dança. Essas desculpas, às vezes, me fazem pensar que na realidade a pessoa não quer dançar, ela só demonstrou uma admiração. Sabe quando você acha liiindoo uma ginasta dando aquelas piruetas? Ou acha um máximo o estilo da Beyoncé/Rihanna/sei lá mais quem? Então, você admira, mas não busca aquelas coisas pra sua vida. Contudo, tem uma diferença entre estes exemplos e a dança do ventre.
Falando sério, a dança do ventre não é nenhum bicho de sete cabeças. Ela é bem acessível às variadas idades, corpos, mentes, etc. Mesmo que aquele comentário tenha sido só a expressão de uma admiração, a verdade é que me assusta o fato dela nem conhecer a sensação de dançar e se interditar desta sensação por causa de um impedimento que é muito mais social do que pessoal, convenhamos. Se não fosse isso era bem capaz de ela estar se descobrindo neste exato momento na dança. E isto vale para toda "neura" que temos: seja por causa da altura, do peso, da idade, do peito pequeno, do peito grande, do cabelo, enfim... São muitas né?

Meu recado de fim de ano é: Se permita.
DANCE. Faça dança do ventre, conheça a dança do ventre. O que custa? É uma dança feita para te embelezar. Descubra a generosidade que a dança do ventre tem com você e com todas as mulheres que a praticam. Permita-se ser feliz e experimente. O ano tá acabando, 2012 vai começar. Que tal você finalmente viver para você? A única pessoa que está, esteve e estará junto de você durante sua vida toda é você mesma. Faça essa pessoa feliz, dê a ela oportunidade, preocupe-se com ela, pois esta sim é a pessoa que mais merece sua preocupação e não os outros. Pense: é a sociedade que impõe valores, ou é você que os aceita?

Para finalizar esse recado, fecharei com o vídeo mais bonito de dança do ventre que já assisti, no qual a beleza está em todos os momentos. Maria Aya dançando FELIZ na sua cozinha.
Update: Este post é muito importante para mim, pois realmente me entristece ouvir alguém desanimado com a dança do ventre por causa da suposta exposição que a modalidade "exige" e a relação das pessoas com seus corpos. Eu mesma fui uma espécie de "vítima" disso e acabei não contando no post. Vou dar meu breve testemunho e espero que isso sirva de incentivo: eu me interessei por dança do ventre através da Celia. Em nossas conversas informais, ela me convenceu de que a dança era pra todo mundo e que até "altonas desengonçadas", como eu, tinham chances e não iria ficar feio caso eu estivesse realmente interessada. Conforme meu interesse cresceu, ela me mostrou um vídeo da Ju Marconato (dos seus altos 1,80m) e um da Kahina, afirmando que eram dançarinas altas, como eu, e bem sucedidas no cenário bellydancer. Gostei, é lógico! Ver pessoas com os mesmos "defeitos" que você arrasando é um belo incentivo. Foi um pontapé forte pra que eu me libertasse e me inscrevesse de vez numa escola. Hoje, cá estou eu. A dança do ventre me ajudou com a auto-estima e já percebo algumas mudanças em mim. É claro que não superei todas as minhas neuras, nem era esse meu objetivo, mas ao menos na dança eu não ligo para nada em relação a minha beleza. Eu simplesmente fico bela com a dança, ou assim me sinto e é isso que importa, porque me faz feliz. Não esperava isso da dança do ventre. Meu desejo era só aprender a dançar porque a música mexia comigo e meu corpo não sabia responder aos sons. Sabia que dançar era ótimo, sempre gostei, mas ser constrangida sempre foi ruim também. Logo, compreendo o temor das pessoas em não quererem fazer papel de ridículo e tentarem fugir dos comentários maldosos, contudo, a realidade é que de fato a dança do ventre é feita para o belo e isso está além dos padrões, da moda. Tem a ver com essência. Então, faça um favor a você mesma. Se você gosta, encontre a verdadeira dança do ventre e depois me diga se aquele seu problema com a barriga, com a altura, ou com qualquer outra coisa, hoje ainda é um problema... Eu tenho certeza que você só vai poder voltar e dizer: "Você tinha razão".

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Primeiros Passos de Ana Claudia Borges

Ana Claudia Borges iniciou seus estudos de dança em 1999. Desde lá se aperfeiçoou nesta arte com nomes de peso como Lulu From Brazil, Jade el Jabel, Carlla Silveira, Soraia Zayed, só para citar alguns. Em 2002 venceu o Mercado Persa e em 2004 adquiriu o padrão de qualidade em dança do ventre pela Casa de Chá Khan el Khalili. Atualmente é bailarina do quadro "Noites do Harém", e participa da banca avaliadora do padrão de qualidade Khan el Khalili. É professora, bailarina, proprietária do Estúdio de Danças Ana Claudia Borges e organizadora do Festival de Dança do Ventre Ventremania que ocorre anualmente na cidade de São Paulo. Também possui o Selo de Excelência em dança do ventre pelo Oriente, Encanto e Magia. Em 2007 foi Campeã Mundial de Dança do Ventre, vencendo o festival "The nile Group", organizado por Aida Nour e realizado no Cairo. Tá bom ou quer mais? Vamos à entrevista desta maravilhosa bailarina.
Porque você começou a dançar a dança do ventre?
Eu estudava piano e na escola teve um evento de artes e eu fui tocar piano e vi uma das alunas dançando dança do ventre. Fiquei encantada e fui procurar aulas após assistir a apresentação dela.
Como foram as primeiras aulas?
Desde as primeiras aulas queria aprender tudo rapidamente. O que lembro como aluna é que tinha uma certa dificuldade no aprendizado de alguns passos mas minha vontade de aprender era tanto que todos os dias eu tinha que dançar um pouco.
Quais eram as suas dificuldades e como você as superou?
Bom o passo que pra mim foi um dos piores foi o Surezake (chamado por algumas de soldadinho). O quadril não descia de jeito nenhum !!!!! E a coordenação também era bem difícil... principalmente no básico egípcio com chute. Sou uma pessoa muito tímida mas para dançar eu não tinha vergonha...não sei acho que a gente acaba encarnando a personagem e ai ficava mais fácil.

Uma história peculiar sua com a dança do ventre
Hum...eu sempre brinquei que sou gordinha...e ter barriga balançando todos acham horrível mas com a dança do ventre toda vez que minha barriga mexia todos achavam lindo....rs...
Um recado para quem está começando ou continua estudando.
Que continuem sempre treinando. A dança é uma arte em movimento e que está em constante transformação e não desistir nunca!

*Um antes e depois de Ana Claudia
Em 2004

Na Khan el Khalili em 2011

Visite o site da bailarina: http://www.anaclaudiaborges.com/

domingo, 4 de dezembro de 2011

Ya Wad Ya Teel - Soad Hosny

Na última sexta-feira, dia 02, a Celia ministrou uma aula para a turma da sétima série do ISERJ, na Tijuca, Rio de Janeiro. O tema da aula, é claro, foi Cultura Árabe. Para ilustrar a diferença entre "árabe" e "muçulmano" e romper com tais estereótipos, a Celia legendou um clipe muito bacana da Soad Hosny, com a música Ya Wad Ya Teel, que faço questão de postar aqui.



Logo abaixo, outro vídeo feito pela Celia para mostrar aos alunos as várias faces da mulher árabe. Vejam que lindo:

sábado, 3 de dezembro de 2011

Tradução: Gafsa

Tradução da música Gafsa, da Natacha Atlas, a pedido da Mônica Santos.



Gafsa - Prisão

Os ventos do amor, de repente, começaram a soprar em minha mente
Mostrando-me a paz de meu amado
Você diz "retorne, minha preciosa
A separação é longa demais quando você está distante"

A impaciência de minha imaginação percorreu o vazio
E meu maior desejo é ser feliz
Você surgiu da mais alta torre
E disse algo estranho

Retorne, meu amor
Eu não tenho nenhum outro destino neste mundo
Você é o meu amor, mas não pode ser a minha escolhida

Oh, noite
Oh, meus olhos

É o fim

Letra:

Habet Riyahel Hobi fi bali
Tahdeeni Salam el habib
Tigouli ‘Erja3 ya Ghali
Ta3lel fourag wal il gharib'

Goulet Hayali “Sharadat Hali
Wa gounet manali sa3eed
Wa ttalet min bourja3 il 3ali
Wou Galet Kilamah Ghareeb

Erja3 ya Hobb
Mali fi dounya naseeb
Inta hobi lakin
Mish moumkin tkouni halali

Ah lel
Ya 3ayni, ya

Khalas

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Presentes para uma dançarina do ventre

A época dos presentes está chegando! Pensando nisso, selecionamos alguns possíveis presentes que agradariam qualquer Bellydancer! Se você tem uma amiga, namorada, parente que ama a dança do ventre, não tem como errar com algum dos itens abaixo.

Lenço de Quadril
Em geral, todas nós já temos um ou vários. Mas sempre queremos mais!! Mulher é um bicho consumista, baby, e existem tantas cores nesse mundo, não é verdade? E ainda tem os que são de canutilho, de miçanga, de moeda... Pode comprar! Esse cabe em variados bolsos, porque tem uns que você encontra na famosa 25 de março (SP) ou no SAARA (RJ) por 10, 20 reais. Tem também os que vendem nas academias de dança por 50, 80 reais e tem os egípcios que tem preços infinitos.

Bijuteria
Colares, pulseiras, tornozeleiras, brincos.. Se você quer comprar esse tipo de presente se atenha no seguinte requisito: tem que ser grande e brilhoso. Na verdade "grande" é algo meio subjetivo, sugiro então um meio termo pra não errar. Esse também cabe no bolso de variados perfis. Você pode passar na 25 de março ou no SAARA e achar coisas aceitáveis por 10, 20 reais.. Ou você pode dar uma investida e comprar algo de qualidade. Qualquer coisa com strass também não faz mal a ninguém.

Maquiagem
Precisa explicar? Como provavelmente ela já tem as coisas básicas, opte por coisas "diferentes". Um glitter, uma caneta delineadora, uma paleta de sombras com mil cores. Claro que você pode dar um kit de pincéis, um kit básico (blush, pó, base, corretivo, rímel)... Nunca é demais. Só tente comprar algo de qualidade aqui, pra não ferir a pele da presenteada. Os preços são muito variados. A Avon, Natura, O Boticário, Contém 1g são opções "fáceis" de localizar. Mas na internet existem vários sites com itens da Nyx, da MAC, da Sephora, Eyeko, que fazem sucesso entre as bellydancers (sobretudo batons, sombras, delineadores e rímeis, pode confiar). Se você souber o que ela tem e o que ela quer, ajuda! Dá uma investigada.

CDs e DVDs
Esses pra mim são presentes mais complexos. Você tem que saber o que ela já tem para não dar repetido! Além disso, CD hoje em dia é quase coisa do passado... Mas tem uns que não se encontra de jeito nenhum pra baixar na internet. Caso você seja muito próximo dela e ouça todos os dias ela reclamando daquele CD que só tem na importação, compre este já! DVD eu recomendo os lançamentos, porque é mais difícil de ela ter, ou então de alguma bailarina que ela goste muito. É bom checar antes de dar este tipo de presente. Você pode perguntar que tipo de movimento ela tem dificuldade e dar um DVD específico, como por exemplo um para braços, ou para movimentos lentos, deslocamentos, ritmos, etc. Ou ainda documentários sobre dançarinas lendárias da dança do ventre, shows e apresentações. Se ela for iniciante é mais fácil, pois com certeza não tem muitos e tem dificuldade com alguma coisa.

Véus
Ahhhhh quem não quer ganhar um véu de presente? Um véu de Seda? Pode ser da cor que for, é um ótimo presente. Só que eles são mais carinhos. Em geral, um véu de seda não sai por menos de 120 reais. Vendem nas escolas/academias de dança e na internet. A variedade é infinita, tanto de cores, como de tecidos e desenhos, formas: Fan Veils, Wings, Poi, Tradicional, enfim...

Lembrando que tudo isso você pode conseguir na internet também. Existem muitas lojas especializadas em vender todos esses itens. Agora perceba se sua amiga/namorada/parente dança "Dança do ventre Clássica" ou se ela dança "Tribal"!!! Não é tudo a mesma coisa e é legal dar uma pesquisada sobre o que cada tipo de dançarina usa mais. Mais uma vez a internet é nossa amiga. Joga no google que não tem erro. Agora é só se preprarar para os abraços, porque com qualquer um desses itens você deixará uma dançarina do ventre feliz.

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