domingo, 30 de janeiro de 2011

Você faz a dança dos sete véus?

Familiar, não? Pois é. Se você é dançarina do ventre, já deve ter ouvido pelo menos uma vez na vida essa pergunta. É só anunciar seus dotes artísticos para escutar de um mané engraçadinho: "Legal! Você faz a dança dos sete véus?" Geralmente, quem pergunta tem um olhar um pouco malicioso sobre a dança do ventre e está claramente imaginando um striptease.

A pergunta pode até causar surpresa, mas não podemos nos esquecer de como a história de Salomé está ligada à ideia que o mundo ocidental tem da dança do ventre. Se pensarmos bem, não deveria haver espanto algum: a lenda nos conta a história de uma mulher bonita, talentosa e... fatal (uhh!). Salomé daria uma ótima vilã de um filme do James Bond, não acham?

Sem mais delongas, resolvi buscar na internet algumas informações sobre esse mito. Assim, da próxima vez, a pergunta sobre a dança dos sete véus vai até te render um bom papo.

A lenda

Após um caso de adultério entre Herodias (ou Herodíade) e seu tio (ou cunhado) Herodes Antipas, ambos se divorciam de seus cônjuges para que possam se casar. João Batista protesta publicamente contra o casamento, em parte porque ambos eram divorciados e porque casar com o irmão do ex-marido era visto como incestuoso.

Herodes Antipas pressiona João Batista a parar com os protestos, mas não o condena à morte por temer represálias por parte das massas, que acreditavam que João era um profeta. Herodias detestava João pois ele condenava publicamente a sua união com Herodes Antipas, chamando-a de "casamento adúltero".

Herodias tinha uma filha chamada Salomé, de seu primeiro casamento, que morava com ela e seu novo marido em seu palácio.

Durante a festa de aniversário de Herodes, a jovem e bela Salomé dança para o marido da mãe e seus convidados, despindo-se de cada um dos sete véus até que não sobre quase nada (ou nada) cobrindo seu corpo. Herodes fica tão satisfeito com sua apresentação que faz um juramento solene na frente de todos os seus convidados: ele promete dar à jovem o que ela quiser. A pedido da mãe, Salomé pede a cabeça de João Batista. Embora Herodes não quisesse fazê-lo, sentiu que tinha de cumprir o juramento que havia feito perante todos. Assim, ele ordena que João Batista seja decapitado e sua cabeça entregue à Salomé.


O que a Bíblia diz

Mateus 14:6-11

Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes.

Por isso prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse;

E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João o Batista.

E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento, e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse.

E mandou degolar João no cárcere.

E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe.


Marcos 6:21-28

E, chegando uma ocasião favorável em que Herodes, no dia dos seus anos, dava uma ceia aos grandes, e tribunos, e príncipes da Galiléia,

Entrou a filha da mesma Herodias, e dançou, e agradou a Herodes e aos que estavam com ele à mesa. Disse então o rei à menina: Pede-me o que quiseres, e eu to darei.

E jurou-lhe, dizendo: Tudo o que me pedires te darei, até metade do meu reino.

E, saindo ela, perguntou a sua mãe: Que pedirei? E ela disse: A cabeça de João o Batista.

E, entrando logo, apressadamente, pediu ao rei, dizendo: Quero que imediatamente me dês num prato a cabeça de João o Batista.

E o rei entristeceu-se muito; todavia, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha quis negar.

E, enviando logo o rei o executor, mandou que lhe trouxessem ali a cabeça de João. E ele foi, e degolou-o na prisão;

E trouxe a cabeça num prato, e deu-a à menina, e a menina a deu a sua mãe.


Alguns detalhes merecem atenção:

*A Bíblia não diz que o nome da filha de Herodias era Salomé. O nome surgiu a partir dos escritos de Josefo, historiador e apologista judaico-romano.

*A Bíblia não especifica que tipo de dança ela fez e se Salomé usou véus, tirou a roupa ou fez algo no estilo sedutor. Tais interpretações da história vêm de outras fontes.


O texto original da Bíblia

De acordo com o artigo "God Belly Danced, Part III" de Qan-Tuppim, do site The Gilded Serpent, a palavra original grega usada no Novo Testamento para se referir à Salomé é korasion, que significa "menininha ainda não crescida o suficiente para ter seios ou menstruar". Já a palavra utilizada para a dança feita por Salomé no original é orxeomai, que não significa dança, mas algo como "brincadeira de criança". Baseado nisso, Qan-Tuppim conclui que Salomé era provavelmente apenas uma adorável menininha, a Shirley Temple de sua época.




Mas então de onde vem a tal dança dos sete veús?


Se a Bíblia não ligava a morte de João Batista a uma sedutora striptease envolvendo sete véus, de onde essas ideias vieram? E como elas se relacionaram com a Dança do Ventre?

No final da década de 1890 e na primeira parte do século XX, escritores e pintores do movimento de arte europeu conhecido como Orientalismo ficaram fascinados pelo Oriente Médio. Esses artistas viram na história de João Batista um prato cheio para suas criações, com todos os elementos que interessavam o público: conotações sexuais (a dança, que eles escolheram interpretar como sedutora), assassinato, política, adultério, e a conexão com a Bíblia que tornou, de certa forma, a história mais aceitável para ser contada numa sociedade conservadora.

Há ainda quem acredite que a Dança dos Sete Véus tem origem em um dos mitos de Ishtar, que conta a descida da deusa da mitologia mesopotâmica ao mundo dos mortos. Como curiosidade, fica aqui o conto:

"A deusa empreende esta jornada em busca de Tammuz, seu amado, que havia morrido em um moinho de grãos. No mundo dos mortos, Ishtar é obrigada a atravessar sete portais e a deixar, em cada um deles, um ornamento ou peça de sua vestimenta. [...]

Quando Ishtar ressurge dos abismos, a vida renasce na terra, os campos se cobrem de relva verde e nos rios volta a correr água abundante. A dança dos sete véus é por vezes associada a essa passagem da mitologia de Ishtar, sendo esta uma da mais famosos, belos e misteriosos ritos primitivos.

Esta dança não era praticada em ritos de fecundação como muitos acreditam; mas pelas sacerdotisas dentro dos templos da Deusa Egípcia Ísis; posterior à Ishtar mas com clara influencia cultural da mesma. A sacerdotisa oferecia a dança para a Deusa que dentro dela existe, e lhe da beleza e força.

Essa dança era realizada em homenagem aos mortos. As sacerdotisas, em seus templos, retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais – neste caso, em uma clara analogia à Ishtar.

Determinada, Ishtar atravessou os sete portais do submundo, e em cada portal deixou um de seus pertences: um véu ou uma jóia (cada um deles representando um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano). O véu representaria o o que ocultamos dos outros e de nós mesmos. Ao deixar os véus Ishtar revela sua verdade e consegue unir-se a Tamuz." (Trecho retirado de http://vinhoecigarros.blogspot.com/2007/09/deusa-ishtar-2000-ac.html)

A peça de Oscar Wilde

No outono de 1891, o dramaturgo irlandês Oscar Wilde escreveu uma peça intitulada Salomé. Em 1892, ele a mostrou a Sarah Bernhardt, que imediatamente quis organizá-la e interpretar seu papel-título. Eles ensaiaram, mas foram forçados a abandonar o projeto quando o governo britânico lhes negou a licença. Motivo: a peça violava uma antiga lei da era puritana que proibia a representação pública de personagens bíblicos.

Finalmente, em 1896, a peça foi produzida na França, que não seguia tais leis. Em 1902, a peça foi apresentada em Berlim, com grande sucesso.

A peça de Wilde retrata Salomé como uma personagem bizarra e um tanto malvada, que fica obcecada por João Batista, mas em seu script, pode-se notar que não há nada que especifique que a dança de Salomé deva ser sedutora ou que ela deva se despir de sete véus. Apesar disso, é possível que Wilde tenha instruído o diretor para que interpretasse o script dessa forma.


A Ópera de Strauss

Inspirado pela peça de Oscar Wilde, Richard Strauss, compositor e maestro alemão, compôs uma ópera baseada na história de Salomé. A ópera popularizou ainda mais a versão de Wilde para a história e promoveu uma espécie de apelo sexual, durante uma época sexualmente reprimida, quando a "arte" era o único veículo publicamente aceitável para retratar a nudez.


Enquanto isso, nos Estados Unidos...

Em 1893, a Dança do Ventre suscitou seu próprio escândalo na Exposição de Columbia, em Chicago (World's Fair). Os americanos assistiram chocados a dançarinas que mexiam o corpo de uma maneira que os espartilhos da moda local nunca tinham permitido (!). Um dos promotores do evento, Sol Bloom, chamou essa "dança escandalosa" de belly dancing (dança do ventre), e é com esse nome que a dança oriental é conhecida no Ocidente até hoje.

O Circuito de Vaudeville abraçou alegremente o interesse do público despertado pelo escândalo e criou sua própria interpretação da Dança do Ventre, chamada de "hoochy coochy". Nas décadas seguintes, esta acabou se tornando o striptease moderno.

Logo, os filmes de Holywood que se seguiram mostraram suas próprias interpretações de Salomé e contribuíram para construir a ideia da "Dança dos Sete Véus". Logo abaixo, Rita Hayworth como Salomé:



Na mesma época, Isadora Duncan experimentava as ideias do Oriente Médio para criar suas coreografias. Fã dos tecidos fluidos como a seda e o cetim, Isadora geralmente usava vestidos e lenços feitos desses materiais em suas apresentações.

Tudo isso acabou relacionando "dança do ventre" a "véus esvoaçantes" na cabeça dos europeus e dos americanos que iam ao teatro.


Mas então, alguém já fez realmente a Dança dos Sete Véus no Oriente Médio?

Como todos devem saber, no Oriente Médio, o véu era (e ainda é) uma peça modesta usada para proteger uma respeitável mulher mulçumana dos olhos curiosos dos homens estranhos. Seria inaceitável usar um "véu" como acessório em um espetáculo de dança. Ainda mais se a dançarina se despisse de sete veús até ficar completamente nua no palco!

Antes do século XX, as mulheres no Oriente Médio dançavam completamente vestidas e em trajes comuns, cotidianos. Não havia uma "roupa para dança". As dançarinas que se apresentavam em casamentos, festas de dias santos e outros eventos simplesmente usavam o mesmo tipo de roupa que as outras pessoas.

As casas noturnas surgiram no Egito e no Líbano na primeira metade do século XX para saciar a ânsia que os visitantes britânicos, franceses e outros europeus tinham de ver as dançarinas locais. Para atender às suas expectativas, as dançarinas começaram a adotar o tipo de roupa que Hollywood inventara: o conhecido conjunto bustiê-cinturão-saia. Mas ainda assim as dançarinas não faziam qualquer tipo de dança com véu.

Na década de 40, Samia Gamal entrou no palco com um longo tecido. Esta é considerada a primeira ocorrência registrada de uma dançarina "realmente" oriental usando um tecido do tipo como acessório de dança. Samia fez isso porque, na época, tinha aulas com Anna Ivanova (famosa bailarina russa), que sugeriu que sua aluna usasse o tecido para melhorar o movimento dos braços.

É importante ressaltar que nem Samia Gamal e nem as dançarinas egípcias que mais tarde seguiram seu exemplo se referiram a esses tecidos como "véus". Elas nunca se despiram deles durante uma apresentação. Em vez disso, as dançarinas egípcias seguram o tecido ao entrar no palco, giram com eles e o descartam antes de começarem a dança principal.


Conclusão


A "Dança dos Sete Véus" nunca fez parte das tradições do Oriente Médio e não é realizada por lá até hoje. Ela foi criada pela mente dos europeus e foi preservada graças à indústria do entretenimento. Porém, ainda hoje, o público em geral acredita que a Dança dos Setes Véus foi apresentada por Salomé a Herodes, ainda que a Bíblia nunca tenha dito isso. Graças à peça de Oscar Wilde, à ópera de Strauss e aos vários filmes de Hollywood que descrevem Salomé, a ideia parece realmente ter vindo para ficar.

Atualmente, muitas dançarinas têm criado releituras para a Dança dos Sete Véus e, é claro, não há nada de errado em usar de nossa "licença poética" para criar nossas próprias interpretações para esse mito. O processo criativo de buscar outras formas de se dançar com os sete véus e fazer uma apresentação ser vista como uma expressão artística, e não como um striptease ou mais uma repetição enfadonha de modelos já vistos, pode se tornar bastante gratificante para uma dançarina.

É importante que se conheça o contexto histórico em que essa dança surgiu, pois, dessa forma, saberemos também identificar que tipo de público vai responder bem a uma apresentação e que tipo de plateia vai achar tudo muito esquisito ou pensar que vai assistir a um striptease, sem valorizar a nossa arte.

A seguir, a interpretação da dançarina Najla al Hafsa para a Dança dos Sete Véus.



Fontes: Shira.net
Bíblia Online
Vinho e Cigarros
The Gilded Serpent

Tradução: Wahashtini

Tradução da música Wahashtini da Soad Muhammad a pedido da Lucinara Linck.


Wahashtini - Sinto Sua Falta

Sinto sua falta
Uma saudade tão grande quanto o número de estrelas no céu
Sinto sua falta
Cada dia mais e mais

Vamos, vamos
Vamos fazer o sonho uma realidade
Vamos compensar cada minuto perdido
Porque o amanhã pode nos separar

Oh, meu querido
Compensamos todo tempo juntos
Eu sinto sua falta
E vim até você, sinto sua falta

Noites, noites, noites, noites
Jamais sonhei algo como você
Esperei pela felicidade
Esperei por você

É o momento de te encontrar, meu amor
E eu espero por você
É o momento de te encontrar, meu amor, é o momento de te encontrar
Isso me faz sentir mais jovem
Sinto sua falta

Letra:


Wa hashtiny adad nugum is sama
Wa hashtiny adad kalam il hauwa
Wa hashtiny fi kuli youm
indana indana
Wa hashtiny aktar u aktar
Wachna sawa

Taala n'kulli helwa haie taala taala
Taala nawad kulli d'iea taala taala
Taala n'kulli helwa haie taala taala
Taala nawad kulli d'iea taala taala
Min schufi la boukra y farradna
Wina ruh elbi ma saddad'na
Ishta'tili wirga'tili
Wa ultili wa hashtiny!

Layali, dayali, dayali
Ma fari'tisch sayya chayali dayali
Layali, dayali, dayali
Ma fari'tisch sayya chayali dayali
Bastanna farhau bastannak
U baghanni wana bahlam bil uad
Allah, Allah lua al habib baad ilrhiyab
Halautu bil khalil hawa yerga shabab
Allah, Allah

Ya amar, ya sahar, ya amar, ya sahar
Ya amary, ya sahar, ya sahary, ya amar
Ragain ragain, ragain inta hanin bachrin
Kull il ashiena ragaina ya
Ya amar, ya sahar, ya amar, ya sahar
Ya amary, ya sahar, ya sahary, ya amar
Ragain ragain, ragain inta hanin bachrin
Kull il ashiena ragaina ya
Isharru, unauarru layalina layalina
Da eshsho yama dauwib fina aah.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Tradução: Fi Hagat

Tradução da música Fi Hagat da Nancy Ajram a pedido de Daniele Moreira.


Fi Hagat - Há Certas Coisas

Há certas coisas que são sentidas e não ditas
E quando quero discutir sobre elas, não consigo
Se você as faz e eu discuto depois, não faz sentido

Há certas coisas que são sentidas e não ditas
Que magoam o coração, mas não são vistas
Eu fico cansada o tempo todo
Lidando entre dizer a você ou não dizer absolutamente nada

Não posso dizer para você mudar a forma como me ama
Ou que tenha algum ciúme de mim,
Ou me surpreenda ou me presenteie
Ou que meus olhos experimentem algo que não tive antes

Não posso dizer para você tornar o mundo o mais belo lugar para meus olhos
E que mude as coisas em mim
Não importa o quanto você estiver perto de mim e eu de você
Não posso dizer a você como nossa vida deve ser
Você deveria saber sozinho que caminho eu quero que nossa vida tenha

Às vezes parece que estou quieta e calma, satisfeita
Acostumada com isso
Isso não significa que eu desisti
Às vezes você acha que eu fiquei chateada com isso
Enquanto eu só estava escondendo o meu cansaço

Oh, meu amor, não me deixe chegar ao estado de dizer:
"Eu queria tanto ter dito alguma coisa".

Letra:

Fi 7agat tit7as o matit2alsh, o in geet a6libha ana ma2darsh
O law ent 3miltaha b3d ma ana 6ilibtaha mayinfa3sh
Fi 7agat tit7as o matit2alsh, toja3 fil alb o matbansh
Waf’6al 3ala 6ool ta3bana ma bain 6ab a2olak wala ma2olaksh

Ma2darsh asolak ‘3ayer kol 6ari2at 7ubak liya
Ay ‘3eer 3alaya wala faji2ni fi mara hatli hadeya
Ela 3eineya ba3mil 7aga ana mosh 3arfaha

Ma2darsh a2olak 7ali eldonya fi 3aini o ‘3ayar fiya
Law mahma kont urayib mini o kont utrayab liya
Ma2darsh a2olak shakl 7ayatna eli ana 3ayzaha
A3raf liwa7dak shakl 7ayatna eli ana 3ayzaha

Aw2at beyban eni skit, wihdeet wir’6eet wit3awidt
Mosh a3na kida enak 3ala 6ool ti7sibni eni estaslimt
O sa3at bit7is eni zhi2t, ma3 eni ba5abi eni t3ibt
Matwa9alneesh ya 7bibi a2ol da yaritni etkalimt

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mundo Árabe na TV

Uhuuuuuuuuuuuuuu!!! Meninas, novidade total!! No dia 16 de Janeiro, estreou na TVC 16, canal de Petrópolis, o programa Mundo Árabe! O programa é apresentado pela bailarina Márcia Gaia, terá receitas de culinária com a Rosane Nagib do Restaurante Petrópolis Gourmet, aulas de língua árabe com o libanês Nami Hanna e o clima musical com a presença dos derbakistas Christiano Markes e Melquisedeque (mais conhecido como Melqui).

O programa é exibido aos domingos às 16h. O canal é transmitido na Região Serrana e reprisado no site: http://www.tvc16.com/portal/

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tradução: Naro Btehrany

Tradução da música Naro Btehrany da Amar a pedido da Laís Fernandes.


Naro Btehrany - Seu Amor está me Queimando

Esse seu amor está me queimando
É demais para mim, acredite
Não, por favor, seja gentil com meu coração
Não, tenha um pouco de cuidado com ele

Tudo bem, fique assim comigo, com gentileza
Não posso suportar seu amor
Venha desse jeito, gentilmente
E você ganhará meu coração

Mas você é estúpido
Fique longe de mim
Não quero desperdiçar minha vida
Dizendo: "Oh, por quê? Oh, que lástima!"

Este seu amor está me queimando
É sério, você me abala com seu amor
Mas onde está este amor?
Nem quando você se aproxima ou quando me deixa abandonada
Você precisa decidir o que quer

Letra:

و دى ناره بتحرقنى
We dee naro bta7re2ni

ده كتير اوى صدقنى
Dah kteer awi, sada2ni

لا حاسب على قلبى شويه
La 7aaseb 3ala 2albi shweya

لا بالراحه معاه
La be raa7a ma3ah

طب خدنى كده بالحنيه
6ab, khodni kedah bel 7aneeya

انا مش حمل هواك
Ana mosh 7amel hawak

خش عليه كده بالرقه
Khash 3aleyo kedah ber-re2a

و انت تملك قلبى
Wenta tamlek 2albi

لكن تقسى ..
Laken ta2see

ابعد كده من جنبى
Eb3ad kedah men ganbee

انا مش عايزه اقضى حياتى
Ana mosh 3ayzah a2dhi 7ayeti

و بقول يانا يا غلبى
W ba2ool „yana, ya ghalbi“

و دى ناره بتحرقنى
We dee naro bta7re2ni

لو بالحب اكيد تغلبنى
Law bel 7ob akeed teghalbini

بس الحب ده فين
Bas, el 7ob dah feen?

يا تقرب يا تروح و تسيبنى
Ya ta2arrab ya taroo7 w taseebni

اختار بين الاتنين
Ekhtar beenel etneen


خش عليه كده بالرقه
Khash 3aleyo kedah ber-re2a

و انت تملك قلبى
Wenta tamlek 2albi

لكن تقسى ..
Laken ta2see

ابعد كده من جنبى
Eb3ad kedah men ganbee

انا مش عايزه اقضى حياتى
Ana mosh 3ayzah a2dhi 7ayeti

و بقول يانا يا غلبى
W ba2ool „yana, ya ghalbi“

و دى ناره بتحرقنى
We dee naro bta7re2ni

ده كتير اوى صدقنى
Dah kteer awi, sada2ni

لا حاسب على قلبى شويه
La 7aaseb 3ala 2albi shweya

لا بالراحه معاه
La be raa7a ma3ah

طب خدنى كده بالحنيه
6ab, khodni kedah bel 7aneeya

انا مش حمل هواك
Ana mosh 7amel hawak

خش عليه كده بالرقه
Khash 3aleyo kedah ber-re2a

و انت تملك قلبى
Wenta tamlek 2albi

لكن تقسى ..
Laken ta2see

ابعد كده من جنبى
Eb3ad kedah men ganbee

انا مش عايزه اقضى حياتى
Ana mosh 3ayzah a2dhi 7ayeti

و بقول يانا يا غلبى
W ba2ool „yana, ya ghalbi“

و دى ناره بتحرقنى
We dee naro bta7re2ni

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Entrevista com Dalia Carella

Aqui temos uma entrevista com a dançarina americana Dalia Carella, traduzida do site The Hip Circle. Ela é referência no estilo turco de dança do ventre nos Estados Unidos e também pelo mundo. Além da dança do ventre, Dalia também se dedica a outros estilos, como a dança cigana e o flamenco. Atualmente ela se apresenta pelo mundo inteiro e promove workshops em seu espaço de dança em Nova York.

Qual é a origem e a motivação da sua dança?

Dalia Carella: Eu danço desde que nasci. Sou de uma família muito musical, e meus pais eram dançarinos - não profissionais, mas eles amavam dançar. Meus tios fizeram turnês com Frank Sinatra, Peggy Lee, Mel Tomei, Glen Campbell, Jimmy Durante, e Sammy Davis Jr. Eles eram grandes músicos.

A música e a dança sempre estiveram presentes em minha casa. Minha preparação começou aos oito anos com o jazz. Minha família era muito pobre e não pôde pagar minhas aulas depois de um tempo, o que foi desolador para mim. Acredito que se eles não tivessem me tirado das aulas, eu iria querer seguir carreira na Broadway, mas não era para ser.

Então comecei a dançar para as crianças do bairro. Eu dançaria as últimas músicas do Motown. Assim, fiz meus próprios "shows" na vizinhança. Fiz minha primeira aula de dança do ventre aos 17 anos e acabei sendo fisgada. Desde então, estou envolvida com a dança étnica e tenho estudado todas as suas formas: egípicia, tunisiana, argelina, marroquina e libanesa. Também estudei dança indiana, latina, caribenha, Flamenco, Bomba e Plena de Porto Rico, todo tipo de dança étnica.

Quais foram seus professores mais influentes na dança oriental?

Dalia Carella: Bobby [Ibrahim Farrah] foi uma grande influência em minha vida. Mas Elena Lentini foi minha maior influência.

Como você vê a evolução de sua dança?

Dalia Carella: Eu sinto que sou mais como uma dançarina étnica contemporânea, embora minhas origens estejam na Dança Oriental. Eu tenho estudado e pesquisado sobre a Dança Oriental por mais de 34 anos. Se eu não conhecesse a dança tradicional tão bem quanto eu conheço, eu não seria capaz de fundir e manter a integridade que acompanha a Dança Oriental.

Meu estilo incorpora muitos elementos da dança do Oriente Médio, Flamenco, Dança Indiana, Latina, Caribenha e movimentos da dança contemporânea. Vivemos na idade contemporânea e a nossa dança continua mudando com a influência das pessoas e das diversas culturas.

Fora dos palcos, você improvisa apenas com a dança do Oriente Médio ou você também se utiliza de coreografias?

Eu adoro o improviso. Eu sou daquele tempo em que tudo era improvisado, porque nós crescemos nas boates de dança oriental em Nova York, dançando com música ao vivo. Fomos muito privilegiadas.

Muitas dançarinas pelo país têm que usar CDs na maior parte do tempo. Eu realmente acredito que a dançarina que consegue improvisar é uma artista de verdade. É como se você se tornasse parte dos músicos. E para mim, esse é o maior desafio e expressão artísitca.



Qual é o seu tipo de música oriental preferido?

Dalia Carella: Eu amo música egípcia clássica, Roma turca, Saidi, assim como Rai da Argélia. Estou muito envolvida com a música do Magrebe ultimamente. A música e a dança têm sido grandes amores meus por muito tempo e agora eu quero me aprofundar mais nisso. Estou coreografando para um trabalho da minha Dança Coletiva chamado "A Composição de Magrebe no Tempo", que funde vários ritmos do Norte da África com algumas danças e ritmos contemporâneos.

Como a dança influenciou o seu estilo de vida?

Dalia Carella: A Dança do Oriente Médio é o meu estilo de vida. Eu morei no Egito em 1987 e em 1988 eu fazia dança egípcia clássica. Eu fazia o estilo tradicional, quando estava lá. Mas, quando me foi oferecido um contrato no Marriott, no Cairo, eu decidi não aceitar. Eu percebi, com meus 30 anos naquela época, que se eu ficasse, a minha carreira me levaria a fazer dança egípcia clássica. Eu soube, então, que aquele não era o rumo que eu queria tomar. Eu tinha muito a mostrar na dança em muitos estilos e decidi voltar para a América e me focar nos estilos que estavam mais no meu sangue.

[...]

Qual é o seu conselho para quem quer se tornar uma grande dançarina?

Dalia Carella: Em primeiro lugar, a dançarina tem que realmente conhecer a música. Se elas não tiverem uma boa musicalidade, isso vai ficar claro. Em segundo lugar, elas têm que saber dançar em frente ao público, ainda que reservem algumas partes da dança apenas para si mesmas. Quando crescemos como dançarinas, somos treinadas para sempre agradar a plateia, e nós o fazemos, mas à medida que fui amadurencendo como dançarina, comecei a dançar mais para mim mesma. Não importa se as pessoas gostam de mim ou não, mas você tem sempre que saber que há uma plateia lá fora assistindo você e pagando para vê-la. Então, há uma tênue linha aí. É muito importante vestir uma roupa que caia bem para você e para a sua música. Além disso, você precisa praticar muito os movimentos.

Para ser uma boa dançarina, você tem que estar comprometida com a dança. Você precisa ensaiar, praticar e ter aulas. Dança é comprometimento. Mas a coisa mais importante de todas é: sentir-se grata e abençoada por ter sido dado a você o dom da dança e nunca se esquecer disso.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Habilidades Que A Dança do Ventre Nos Traz

Nesse início de ano em que refletimos sobre as coisas que construímos e conquistamos, comecei a refletir o que a dança do ventre tinha me trazido de bom, mas pensando em algo tátil, pois falamos muito aqui no que a dança muda em nosso interior. Então, eis que tive uma epifania e percebi umas coisas tão práticas por ser dançarina do ventre há 6 anos: estava eu descendo as escadas do meu prédio com meu maxi tamanco e tropecei num degrau sinistramente; era para eu ter rolado escada abaixo a la Nazaré, mas eu dei dois saltinhos certeiros na meia-ponta e fiquei de pé! Nesse momento me dei conta que nunca mais havia caído de me esborrachar no chão, eu sempre dava um jeito, tropeçar sim, cair jamais! A partir daí me vieram as outras habilidades que eu pensei, lista-las-ei aqui abaixo:
Postura
Costas retas, quadril encaixado, certo? Relaxa o corpo, o que acontece? Costas retas e bunda empinada! Eu já comentei que eu andava como o tiranossauro do Jurrasic Park. A dança me trouxe um ar de altivez que é totalmente relacionado com o trabalho postural que eu tive. E melhorar a postura, trouxe para mim mais confiança em andar pelas ruas e encarar as pessoas.

Flexibilidade
Eu só percebi o quanto estava alongada e não sabia, quando teve uma semana da saúde em meu trabalho e disponibilizaram uma aula de yoga para todos. O professor falou: abram as pernas sentados no chão e deitem o lado do corpo sobre a perna e toquem o pé. Lá fui eu amarradona e depois vi a cara de chocado do professor (ele deve ter falado de sacanagem para ficar com aquela cara de surpreso) e das pessoas que não tinham conseguido sequer encostar no pé. Se antes eu não chegava nem ao joelho ao reclinar as costas para a frente com as pernas esticadas, agora eu toco o chão. Isso só me trouxe vantagens como fazer maiores cambrês, ter mais pique para atividades mais intensas (como a faxina daqui de casa) e me evita ter dores pelo corpo ao me esforçar mais.

Resistência
Se no início das aulas eu lacrimejava ao ficar com o braço esticado para aprender a usar o véu, hoje eu tenho muito menos problemas para ficar na meia ponta ou com os braços posicionados para a dança. Meu pé é chato, então não consigo fazer uma meia ponta alta, mas ela fica lá, firme e forte quando preciso deslocar, a minha panturrilha não arde mais como antes. No meu dia-a-dia? Bem, eu acho que estou mais resistente aos ônibus e metrôs lotados da vida, ainda que a idade só tenha aumentado!hehehe

Equilíbrio
Não caio mais! E ainda ando de salto, o que antigamente era "marchar de salto" ou pisar em ovos de salto. Quando dançamos, evoluímos percebendo para onde ir e não esbarrar nas pessoas, como agir se pisarmos na saia, e se caírmos, cairmos com classe! Eu tive uma professora de dança do ventre que contando seus caUsos, falou de uma vez que estava dançando em um shopping com uma saia de crochê e salto alto quando o salto entrou dentro do bordado do crochê. Não teve jeito, ela ia cair! O que ela fez? Caiu com classe! Se jogou de lado e ainda ficou movimentando um braço sinuosamente enquanto com a outra mão tirava o salto do crochê. No final da dança, uma menina veio até ela e disse: "Adorei sua dança. Especialmente parte que você se jogou no chão!". Isso aí, bailarina tem que saber dançar, cair e subir!

Conhecimento do corpo
É sério. Quem antes de fazer dança do ventre sabia o que era o assoalho pélvico? Ou onde era! E muitas, como eu, não sabiam se maquiar, o que caía melhor em seu rosto, ou que roupa de dança do ventre te valorizaria mais e te deixaria mais à vontade. Hoje eu sei movimentar meu corpo de uma forma que eu não sabia antes, que mudou meu jeito de andar e também como eu me posiciono em relação ao meio. Até a forma do meu corpo mudou, sou gordinha, mas tenho cinturinha; minhas panturrilhas são firmes e quando quero consigo usar toda essa graciosidade e movimentos para a sedução.

Saúde
Sim, a dança do ventre me traz saúde porque além de ser uma atividade física que me deixa longe do sedentarismo com motivação, traz benefícios tanto para mente quanto para o corpo. Acho que todas as habilidades acima combinadas com o que a dança do ventre proporciona como autoestima, determinação, amizade, conquista e entusiasmo fazem com que tenhamos mais saúde, mais qualidade de vida. Essas são as habilidades que identifiquei com a minha experiência, e vocês? Acrescentariam alguma coisa?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tradução: Bolleka

Tradução da música Bolleka do Essam Karika a pedido da Dahab Chaim.
OBS: Bolleka tem o sentido de agitação, rebuliço, alvoroço, estardalhaço, só que sem motivo especial. Como uma pessoa naturalmente escancarada, escandalosa!


Bolleka - Escandaloso

Escandaloso, escandaloso!
Eu sou sou sou sou escandaloso!
Escandaloso, escandaloso!
Eu sou sou sou sou escandaloso!

Eu sei que você gostará disso
Você ficará louca por mim
Meu coração já estava derretido por você
E sua alma ainda está dentro dele

Escandaloso, escandaloso!
Eu sou sou sou sou escandaloso!
Escandaloso, escandaloso!
Eu sou sou sou sou escandaloso!

Meu coração não é um coraçãozinho
Escandaloso, escandaloso
Ele é grande e antes de você já perturbou muitos outros
Escandaloso, escandaloso
Pare de mudar quem você é a todo momento
E faça um grande escândalo

Eu sei que você gostará disso
Você ficará louca por mim
Meu coração já estava derretido por você
E sua alma ainda está dentro dele

Não há coração como o meu
Escandaloso, escandaloso
Você pode perguntar isso em todo lugar
Escandaloso, escandaloso

Não há coração como o meu
Escandaloso, escandaloso
Você pode perguntar isso em todo lugar
Seu coração e seus olhos estão sonhando
É por causa de toda essa agitação

Não há coração como o meu
Escandaloso, escandaloso
Você pode perguntar isso em todo lugar
Escandaloso, escandaloso

Letra:

بوليكا بوليكا انا بولو بولو بولو بولو بوليكا
Bolaika bolaika ana bulobulobulobulo bolaika
بوليكا بوليكا انا بولو بولو بولو بولو بوليكا
Bolaika bolaika ana bulobulobulobulo bolaika

انا عارف انه هيعجبك وهتتجنن عليه
ana aaref eno hayaagebak w hatetganen aalaih
قلبى اللى ياما دوبك ولسه روحك فيه
albi ely yama dawibak w lesa roohak feeh
انا عارف انه هيعجبك وهتتجنن عليه
ana aaref eno hayaagebak w hatetganen aalaih
قلبى اللى ياما دوبك ولسه روحك فيه
albi ely yama dawibak w lesa roohak feeh
بوليكا بوليكا انا بولو بولو بولو بولو بوليكا
Bolaika bolaika ana bulobulobulobulo bolaika

انا قلبى مش قلب صغير
ana albi mush alb shghayar
بوليكا بوليكا
Bolaika bolaika
ده كبير وقبلك ياما حير
da kbeer w ablak yama hayar
بوليكا بوليكا
Bolaika bolaika
مش كل مره هتتغير وتعمل لنا بوليكا
mesh kol haba hatetghayar w taamel lena bolaika

انا عارف انه هيعجبك وهتتجنن عليه
ana aaref eno hayaagebak w hatetganen aalaih
قلبى اللى ياما دوبك ولسه روحك فيه
albi ely yama dawibak w lesa roohak feeh
بوليكا بوليكا انا بولو بولو بولو بولو بوليكا
Bolaika bolaika ana bulobulobulobulo bolaika

انا قلبى يبنى مفيش منه
ana albi yabni mafeesh meno
بوليكا بوليكا
Bolaika bolaika
وفى اى حته اسأل عنه
w fey ay heta eseaal aano
بوليكا بوليكا
Bolaika bolaika

انا قلبى يبنى مفيش منه
ana albi yabni mafeesh meno
وفى اى حته اسأل عنه
w fey ay heta eseaal aano
قلبك وعينيك بيحلموا لازمتها ايه بوليكا
albak w einaik bihamlo lazamtha aih bolaika

انا عارف انه هيعجبك وهتتجنن عليه
ana aaref eno hayaagebak w hatetganen aalaih
قلبى اللى ياما دوبك ولسه روحك فيه
albi ely yama dawibak w lesa roohak feeh
بوليكا بوليكا انا بولو بولو بولو بولو بوليكا
Bolaika bolaika ana bulobulobulobulo bolaika

domingo, 9 de janeiro de 2011

Tradução: El 3aw

Tradução da música El 3aw do Diab a pedido da Carina Rezende.
OBS: Eu acredito que o cantor seja o "fantasma" que fica assombrando a ex dele. Parece que se ela não quiser ficar com ele, ele ficará perto dela como uma fantasma, pior ainda: fazendo buuuuu.


El 3aw - Buuuuu

Querida, quem tem medo de fantasmas?
Quando eles quiserem, virão até você, sentarão com você (Expressão idiomática, quer dizer: Eles aparecem em muitas formas e várias vezes)
O importante é não ter medo de fantasmas
Quando eles quiserem, virão até você, sentarão com você

Tenha cuidado! Tenha cuidado! Tenha cuidado!
Não me engane!
Tenha cuidado! Tenha cuidado! Tenha cuidado!

Não diga para mim: estou bem!
Eu posso tanto apagar seu fogo como queimar você
Me sinto arrependido e não quero ser ingrato com meus conhecidos,
Esquecendo e lembrando dos dias que você estava ao meu lado e eu mimava você

Seja boa comigo e farei com que fique satisfeita
Farei para você uma vida e a farei viver comigo,
Querida, não precisamos de maldade
Se você for desta maneira, você faz isso e eu faço aquilo

Eu trarei as pessoas até você , ficaremos loucos fazendo buuuuuuu (som do "fantasma")
Buuuu. Buuuuu, Buuuuu, Buuuuu.

Letra:

ياحبيبى ده اللى يخاف من العفريت يطلعلوا ينزلو يقعدلو

ya 7abiby da elly y5af mn el3afret ytl3lo ynzelo y2-3odlo


المهم انك ماتخفش من العفريت يطلعلك ينزلك يقعدلك

elmohem enak mt5afsh m el3afret yetl3lak ynzelak y2-3odlak

اوعى اوعى اوعى اوعى تنغر فيا اوعى اوعى اوعى

ew3a ew3a ew3a ew3a tn3'r fya ew3a ew3a ew3a

وتقول طيب عليا ده انا اقدر اطفى نارك واولعك

w t2ol tayeb 3laya d ana a2dar atafy narak w awl-la3ak

اسى ولا ناكر ناسى ولا فاكر ايام ما كنت جنبى وانا مدلعك

2asy wla naker nasy wla faker ayam ma kont ganby w ana mdl3ak

خليك طيب ويايا هرضيك واعملك جوهتعشها سوا معايا ما بلاش يا حبيبى السو

5alek tayeb wyaya hardek w a3melak gaw ht3esh-ha swa m3aya mbalash ya 7abeiby elsaw

لو هتكمل على كده تيجى كده وانا اجى كده

lw htkmel 3la keda tegy keda w ana agy keda

دا انا الم عليك الدنيا واتجنن واعمل عو

d ana alem 3lek eldonya w atganen w a3mel 3aw

عو عو عو عو عو عو عو

3aw 3aw 3aw 3aw 3aw 3aw ......

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Tradução: Kalam be Kalam

Tradução da música Kalam be Kalam do Hakim a pedido da Fábia Melo.
OBS: Nessa música o Hakim mostra seu "lado negro da força", cantando uma música super dor de cotovelo no estilo "vou costurar seu nome na boca do sapo".


Kalam be Kalam - Palavra por Palavra

Não há necessidade de muita conversa
Quem é que está culpando um ao outro?
Tudo o que você faz, me faz sentir pequeno
Vivo por você, mas você está me matando

Então, quem está sendo injusto?
Estou te fortalecendo e você está me oprimindo
Como se você ansiasse a minha derrota

Deixe-me em silêncio
Falaremos palavra por palavra
Já acabou, seu aluno já aprendeu a lição
Parabéns, isso é otimo, minha mestra

Sim, eu te odeio e já te esqueci
E você ter tomado conta de mim foi até útil
Você me deu uma grande lição sobre humilhação
Eu estudei bem essa lição e te humilhei também

Não há mais necessidade de grandes conversas
Quem é que está culpando um ao outro?
Por minhas lágrimas e por meu coração ferido,
Eu te mostraria

Que seu aluno aprendeu e pretende te honrar
Eu te humilharei
E pisarei em você
Abrirei mão de sua companhia

Me darei bem novamente
Nesta prova
Vou gabaritar (3ashra 3ala 3ashra!)
Tomarei de volta cada lágrima minha com mil lágrimas suas
E tudo o que você tiver construído, juro que irei destruir

Você diz a quem devo ser grato
Este é a última etapa
Farei você implorar
Estive em suas mãos
E você não estava satisfeita

Eu partirei você assim como partiu meu coração
Mesmo se eu te perder, eu te trairei e te farei uma derrotada
Para que desperte
Devemos sentir esse gostinho

Minha dor e meu sofrimento
Darei a você
Trairei seu amor
E terei a minha vingança.

Letra:

مبلاش كتر كلام
Mabalash kotr el kalam

مين اللى يقول للتانى حرام
Meen ele be2oul lel tani 7aram

كل ما عليك بتنزلنى
Kol ma 3alek bitnazilni

وبعيشلك وانت بتقتلنى
W ba3eshlak wnta bt2tilni

يبقى حرام على مين
Yib2a 7aram 3ala min

وبقويك وانت بتكسرنى
W ba2aweek winta bitsakarni

وكأنك حالف تخسرنى
W ka2annak 7alif tkhassarni

متخلينا ساكتيييين
Mtkhalena sakteen

كلام بكلام هنتكلم
Kalam bi kalam hanitkalim

خلاص تلميذك اتعلم
Khalas tilmethak it3alim

برافو عليك اوى يا استاذ
Bravo awi ya ostaz

عرفت تربى وتعلم
3rift trabbi wit3alim

كرهتك ايوه ونسيتك
Krihtak aiwa winseetak

ونفعت فيا تربيتك
W nif3t fiya tarbiytak

اديتنى درس كبير فى الذل
Idetni dars kibeer fi el-zil

زاكرته صح وذليتك
Zakirto sa7 w zaletak

مبلاش كتر كلام
Mabalash kotr el kalam

مين اللى يقول للتانى حرام
Meen ele be2oul lel tani 7aram

وحياة دموعى وجرح قلبى لعرفك
Wa7eat dmo3i w gar7 albi la3arrafak

تلميذك اتعلم وناوى يشرفك
Tilmizak it3alim w nawy ysharrafak

هذل فيك
Hazol fik

وهدوس عليك
W hados 3alek

وابيع العشره
Wabe3 el 3ishra

وهجيب كمان
W hageb Kaman

فى الامتحان
Fil imte7an

عشره على عشره
3ashra 3ala 3ashra

دانا كل دمعه بالف دمعه هردها
Dana kol dam3a b alf dam3a harodaha

وكل حاجه بنيتها حالف اهدها
W kol 7aga bnetha 7alif ahidaha

بتقول لمين
Bitoul li meen

متشكرين
Mtshakreen

ده اقل واجب
Da a2al wagib

دلعت فيك
Dala3t feek

وانا بين ايديك
Wana ben edek

ولا كنش عاجب
Walakansh 3agib

انا زى مانت كسرت قلبى انا هكسرك
Ana zaiy manta kasart albi hakassarak

لو حتى هخسر فيك هبيعك واخسرك
Law 7atta hakhsar fik habe3ak wakhassarak

علشان تفوق
3alashan tfou2

لازم تدوق
Lazim tdo2

جرحى وعذابى
Gar7i w 3azabi

هلعب معاك
Hal3ab ma3ak

وهبيع هواك
W habee3 hawak

واخد حسابى
Wakhod 7isabi

sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz 2011!!


Olá queridas leitoras!! Feliz Ano Novo!! Ou em árabe: Kul 3am wa antum bkheir!!
2010 foi um ano de muitas conquistas e novidades para o Dança do Ventre Brasil, e tudo o que conquistamos, é claro, foi graças a vocês! Muito obrigada pelos comentários, pelas visitas e pela divulgação que fazem do blog cada vez mais conhecido e visitado! Shukran Kathiran (Muito Obrigada!).

Em 2011 queremos continuar trazendo notícias, traduções, opiniões e o que mais pedirem sobre a dança do ventre. Temos certeza que nosso trabalho está apenas começando!

Aqui nossa comemoração ao estilo árabe, hehe:

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