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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Espetáculo "Elis Pinheiro - Passagem"

O espetáculo Passagem, de Elis Pinheiro, com certeza deixou muitas marcas no coração de todos. A escolha do tema foi muito pertinente, já que estamos sempre vivenciando transições, mudanças, transformações... Afinal, a vida, em resumo, é isso. E na dança, quantas vezes experimentamos isso? De quantas formas? Tanto como bailarinas, estudantes, espectadores, produtoras, etc?
Não é segredo para ninguém que eu sou fã do trabalho da Elis Pinheiro. Vibrei diversas vezes com as conquistas de todos ali envolvidos e me emocionei tantas outras. Um projeto realmente cuidadoso e que por isso eu abri outra exceção em falar de eventos aqui. No entanto, todos os comentários feitos aqui provém não dessa minha relação com a Elis, mas de um show feito com profissionalismo verdadeiro e comprometimento. Para mim, essas são as palavras que sintetizam o que foi o Passagem. Primeiramente, porque Elis e o corpo de baile alcançaram desempenhos incríveis em coreografias majestosas. Tudo coreografado pela internet, à distância. Como a Elis agora reside na Inglaterra, o acompanhamento foi todo virtual e só deu certo porque claramente todas as meninas envolvidas possuíam um senso de grupo muito forte, de união mesmo, força de vontade de fazer o melhor para estar a altura do que foi propositado para aquele dia e porque tinham orgulho de serem parte daquilo. A coreografia que abriu o espetáculo é um exemplo disso. Eu tive a sensação de estar assistindo um "lago dos cisnes", versão Dança do Ventre. As roupas me lembraram a entrada dos cisnes e a apresentação da bailarina principal, sem o príncipe, sem o drama, com outra pegada... até porque na metade do baile rola um said, que arrepiava. Emocionante.


Esse espetáculo me fez várias vezes me sentir no céu, transportada para outro tempo - sensação de fazer a "passagem". E a dança/arte é para isso, né? Nos tirar do mundo comum. Um desses momentos foi com a cia. da Vanessa Castro e seus lindos Fan veils, perfeitas com a iluminação. E mais a frente com um solo da Mariana Quadros, sexy, intenso, foda. Ainda não achei os vídeos dessa apresentação, uma pena. Achei interessante que boa parte das músicas lembravam algo indígena, tribal, o que imediatamente me remetia aos ritos de passagem que tanto estudei em Antropologia. O duo entre Elis e Mariana é um exemplo. Elas pareciam "mensageiras da mudança", como se estivessem participando de alguma cerimônia especial que visava marcar de fato algum momento de transição.



Olívia Zarpellon, Erica Seccato e Patrícia Saad foram um destaque a parte. As coreografias idealizadas por elas revelavam a verdade de cada uma e se integrava totalmente na proposta mágica da noite. A sinceridade corajosa delas me fez saltitar de felicidade. Sem falar do coleguismo evidente entre as meninas que abraçaram com carinho a coreografia de cada uma com linhas estéticas tão diferentes. Foi muito legal. Vi um grupo entrosado, unido, comprometido, envolvido, mergulhado. A coreografia de Dabke da Paty empolgou a galera e foi feminino e forte na medida certa. A coreografia romântica da Erica tinha lindos passos, formações e deslocamentos legais. As duas me lembraram o post sobre coreografias em grupo, claro, como bom exemplo. Mas, pra mim, a coreografia contemporânea da Olívia é a que mais põem em relevo o que estava dizendo sobre o espetáculo em si. A sensação era de renascimento, rito de passagem mesmo, crescimento. E Zahira Nader entrou no jogo, embarcou na viagem dela com a música, foi um bálsamo para os olhos.


Aquela noite foi um suspiro de prazer. No fim Elis ME brindou com uma música que só tinha visto a Orit Maftsir dançar (veja o vídeo aqui) e que babava eternamente. Quando a música começou e eu soube que era o fim do show, eu pensei "Meu deus, isso é pra mim! Só pode. Obrigada!!". Eu achava que só a Orit era capaz de dançar Amarein, mas... era uma noite de mudanças, certo? Um momento inesquecível.
(O youtube não quer me deixar incorporar o vídeo ¬¬)

A Elis é visivelmente uma profissional muito exigente e as meninas responderam a isso. As trocas de roupa eram muito rápidas, porque percebi que várias delas participavam quase em sequência de diversas coreografias, com pequenos intervalos entre uma e outra. Aliás as roupas e a maquiagem eram de muito bom gosto. Um luxo, sem economia nenhuma na beleza, digno de gala. A iluminação foi cuidadosamente ensaiada. Só havia profissionais de qualidade ali. Ao vivo era indescritível. Uma experiência que muitos vão se lembrar dizendo "Foi naquele espetáculo, Passagem".

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Eventos: Fim de semana de Dança do Ventre no Rio

Neste fim de semana teremos dois grandes eventos: no sábado, o festival anual "Hórus", organizado pela Shaira Sayaad, que já se encontra na sua 6ª edição. Nomes como Darah Hammad, Nadja el Balady, Claudia Moppe, Nilza Leão, Eliza Oliver, Eliza Fari, Hanna Aisha, Luciana Nogueira, Jhade Sharif, Thayla Halib, entre outras, estarão abrilhantando o show pré-gala. Como já é tradição, o evento também conta com concurso, mostras, expositores e desfiles. O show de gala promete:
E no domingo, Nadja el Balady comemora, ao lado de suas parceiras de dança, seus 15 anos de carreira. Esta é uma bailarina que leva o estudo da Dança do Ventre no Rio de Janeiro de forma muito séria e é uma figura importante na história do desenvolvimento desta arte na cidade. O evento pretende contar a trajetória de Nadja nos palcos, com suas performances mais marcantes, que passam por diversos estilos, desde o fusão Brasil até o baladi.

Aproveitem! Dois eventos de qualidade em um fim de semana só! Yalla!!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Zahra Sharq 2012 com Nur no RJ - eu fui!!

Eu fui... e quem não foi perdeu!!

Eu, Lívia, não gosto falar de eventos que vou no blog, para não parecer propaganda, coleguismo gratuito. Aí para não ser injusta, eu teria que que falar de todos que eu fui, pois todos eles poderiam merecer destaque. Entretanto, o ano ainda não acabou, ainda teremos alguns eventos importantes e conhecidos pra ir, mas eu vou repetir o que disse pra muita gente que acabou não podendo ir ao Zahra Sharq 2012 e que me motiva a escrever o post de hoje: "Foi o melhor evento de dança do ventre no Rio de Janeiro que eu já fui". Sem desmerecer outros que também tiveram grande destaque este ano, como o Lumina-Qamar (que trouxe ninguém menos que Soraia Zaied) e o Ayuni (que trouxe a simpatia e a presença de Ju Marconato), o evento contou com uma produção e uma energia que eu nunca havia presenciado. 
A 4ª edição do evento, organizado pela bailarina/blogueira Hanna Aisha, recebeu conhecidos nomes do Rio, além das convidadas Nur (SP) e Rafaela Alves (MG), mas não é por isso que ele foi o melhor evento que eu já fui. Ele me ganhou como um todo, do início ao fim, por todos os detalhes. Desde o teatro, a produção, o clima, a iluminação, as bailarinas, as danças apresentadas, os figurinos, o público, tudo, incrivelmente tudo, se harmonizou de um jeito delicioso no dia 18 de agosto. 


A grande estrela da noite era a Nur sem sombra de dúvidas... e foi mágico. Assisti-la por meio dos vídeos é uma coisa totalmente diferente de presenciar esta mulher no palco. Não tenho palavras para esta experiência. Além disso, a Nur estava inspiradíííííssimaa! Com certeza não era só porque "ao vivo é mais legal", a cada entrada nós éramos surpreendidos com uma Nur que nem eu conhecia. Suas três aparições no palco foram uma explosão de energia, criatividade, dança, força, graça, estou até com medo de selecionar UM dos vídeos, vocês precisam assistir os três, por favor!


Primeira entrada da Nur, música tradicional
Terceira entrada, solo de percussão

Fiz o meu top 5 (incluindo a Nur) pra não massacrar de vídeos o post. Quem esteve lá poderá se recordar com muito carinho aqueles momentos especiais e quem não foi poderá se morder bastante e ficar aguardando o próximo.


Hanna Aisha (Taqsim de Saxofone)Este é não só um dos vídeos top do evento, é também pra quem quer estudar taqsim. Eu sou muito chaaata com leitura musical, taqsim então... É um desafio, ao meu ver, conseguir obter uma leitura que concilie técnica + emoção, aproveitamento do tempo e dos instrumentos musicais, a escolha do movimento, da expressão e da parte do corpo que vai transmitir o som que estamos ouvindo e ainda assim manter a beleza, a leveza, a plástica da dança, etc. A Hanna, de improviso, conseguiu tudo isso lindamente, e pior: num taqsim de saxofone. Palmas! Foi a penúltima apresentação da noite e foi intenso. Lindo mesmo.


Keyla Milanez (Leque de Plumas): Quando eu vi estas palavras na programação eu entortei a boca. Pra não ser injusta, eu já vi UMA apresentação de leque com plumas que gostei. Mas, como já disse, era uma noite mágica de puro deleite e surpresas. Veja se eu exagerei: a música, a bailarina, a roupa, a interpretação/dança, o clima, tá tudo perfeito. Eu amei essa apresentação, sobretudo por não ser fã do gênero, e foi a partir dela que me dei conta do quanto estava sendo agraciada naquele dia por um evento ímpar. Keyla, parabéns! Estava de um bom gosto, de dar gosto de estar assistindo!


Grupo Hátor (Shaabi): Que gracinhaa! Eu amei esse grupo, alunos da Elaine Rollemberg. Muito gostoso ver a animação, a alegria deles dançando... shaabi é isso né gente? Uma pérola. Poucos grupos são tão bem organizados, bem coreografados, simpáticos, com prazer na dança e que conseguem transmitir esta mesma animação pra quem está assistindo. Os meninos e as meninas estavam de parabéns! Levantaram o público, foi ótimo!!!


Elaine Rollemberg (Baladi): Por último, mas não menos importante: que baladi gostoooosssoooo! Ela é outra gracinha que eu só conhecia por meio dos vídeos e que ao vivo é muito mais legal. Linda, simpática, claramente à vontade no palco, com certeza seu grupo (citado acima) é um reflexo dela mesmo. Belo, belo, belo. Dá vontade de estar lá de novo só pra poder aplaudir novamente. Eu sinto que naquele dia todos combinaram em pegar seu melhor figurino, sua melhor energia, a melhor ideia, a melhor execução, só pra eu ficar rasgando seda aqui. 

Deu pra ver que o evento teve de tudo um pouco? E que as pessoas capricharam? Como tudo estava combinando? Fico radiante com esses vídeos, gente. O Rio merece essa qualidade toda. Que o Zahra Sharq 2012 seja mais um dos muitos eventos que irei por aqui e tecerei tantos elogios.

*
O evento ainda contou com a presença das bailarinas 
Aischa Hortale
Aline Muhana 
Cia Zahra Sharq
Dahab Chaim
Darah Hamad
Elaine al Nahid
Melinda James
Nilza Leão

Não deixe de ver os outros vídeos se ficou curioso, é só visitar o canal do Youtube do evento: http://www.youtube.com/user/ZahraSharq2012/videos?flow=grid&view=0

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Show: Noite Árabe com Tony Iayoun

Quer ouvir música árabe de qualidade? Não perca a oportunidade!

Um aperitivo pra vocês:

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Shakira no Rock in Rio


Eu sei, eu sei, pode ser notícia velha para muita gente! Mas Shakira merece esse post por sua performance de dança do ventre no Rock in Rio! Ok, ela não é o suprassumo da técnica da dança do ventre, mas CARACA, eu quase chorei de emoção quando vi o público vir abaixo ao ouvir o derbake tocar! Eu fiquei tão feliz por ver gente que não tem nada a ver com a dança do ventre se empolgando pra valer com um ritmo efetiva e genuinamente árabe:


E claro! Cantar e dançar não é para qualquer um! Dá-lhe Shakira!

sábado, 26 de junho de 2010

Show Inesquecível: Nour e Yasser!

Primeira vez em minha vida pude presenciar do início ao fim uma dançarina que, sozinha, seguraria um show inteiro. Completa em movimento e interpretação, a dançarina russa Nour fez uma apresentação empolgante na sexta-feira no Rio Orient Festival. O público, que em sua maioria era de libaneses, se rasgou em elogios não só para a dançarina, como também para seu marido, o cantor sírio Yasser Al Sowery, que não só cantou como dançou dabke com ela! Agora parem e imaginem a cena: uma apresentação primorosa de dabke no meio de tantos libaneses? O que ia dar? Rodinha de dabke no palco! Nunca me diverti tanto num show de dança do ventre! Olha aí a rodinha carregando o Yasser!
Ao lado de Nour se apresentaram dois artistas internacionais e demais dançarinas brasileiras. Da Venezuela, veio o exótico Omar Al-Khabir, que humilhou muita mulher no shimmie. Não gostei muito da roupa dele e da cara estatelada sem emoção, mas ele é muito simpático e ouviu com paciência meu portunhol com cara de italiano, misturado com inglês que usei para me comunicar e tirar uma foto! Ao lado dele, veio a dançarina argentina Maraia, que "causou" dançando um tango árabe, também um doce, só que eu não tinha muito o que falar para ela, e disse "És linda", e virei pro Omar: "Tu también". Hoje relembrando essas palavras, sinto vontade de me enterrar no chão... Ô falta de profundidade!!

Hoje - sábado - fui ver rapidamente o concurso de dança do ventre, e procurar algum arguile à venda. Já caiu a minha ficha que terei de aprender a bordar, as roupas de dança do ventre simplesmente estão na faixa dos mil reais! Nesse interím, o que consegui foi finalmente encontrar com os dançarinos de fora e "conversar" com eles! Que emoção! Além do Omar e da Maraia, que estavam com pressa e não deram muito papo, encontrei a Nour e o Yasser, e pude gastar todo o inglês que - não - tinha! Foi ótimo, estou nas nuvens até agora! Eu sei que tem gente que neeem liga pra isso, mas eu fico muito feliz de ter contato, ainda que superficial, com alguma estrela da dança do ventre internacional, é como se eu tivesse contato com alguma parte do brilho dela, como se isso passasse no ar, hehehe. Aí a fotinho:

Graças à Virgínia Njainne (que também está na foto) que pude ver o show da Nour e hoje pude falar com ela. Obrigada Vivi!! Estrela no Egito, Nour é simplesmente maravilhosa, dança super bem e conversa com a gente na boa, tenta entender nossas dúvidas, gente, diva total! E o Yasser, gente, também, um casal lindo os dois! Nós falamos que adoramos o show deles, que ela dança muito bem, e ele canta muito bem, e eles disseram que poderia ter sido melhor, que tiveram alguns probleminhas, mas que no final as pessoas gostaram, então deu tudo certo. Aí a pergunta fatal: se a gente ia pro workshop. Nisso falei a verdade, era caro demais para mim... Infelizmente eu sofro de sinceridade crônica, então momento "duhh" do Homer Simpson. Mas eles nem ligaram, falaram "ah, ok", e continuaram sorrindo e conversando com a gente! Eu disse pro Yasser que eu não conseguia dançar o dabke direito, aí ele perguntou o porquê, e sério, como eu ia explicar isso em inglês? Tipo: "eu confundo esquerda e direita, e troco as pernas" = "I used to mistake left and right, and I change my legs"... Ahh? Você é um extraterrestre? Sei lá se é assim que se diz, como não ser literal em inglês? Aí eu fiz o meu dabke pra ele ver! MICOOO! Bem, depois de ver, ele percebeu que eu não conseguia mesmo, e disse: "Se você vier ao meu workshop amanhã, você vai aprender!".

Pois é, ficou no "se". Mas já estou feliz! A Nour, diva do Egito, e agora diva para o Dança do Ventre Brasil. Quando eu crescer, quero ser igual a ela!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Noite Superstar: Ansuya!

Coisas de fã!! Vi e falei com a Ansuya, que emoção! Inglês do cais do porto, ok, até porque quando a vi minhas palavras foram embora, meu discurso bonitinho também, eu ainda boboca comecei a chorar... Coração de manteiga derretida! Mas gente, eu comecei a dançar e lá estava ela nos DVDs que eu assistia, morria de rir com as piadas dela, achava que ela era um máximo, uma pessoa super simpática, e não me decepcionei! Ela é tudo isso e muito mais bonita pessoalmente, o que é difícil entre os artistas.

Ah, por mais que a Ansuya esteja bem distante do estilo brasileiro de dança do ventre, ela ainda é estrela magnânima aqui! Todas as performances, com fusion com dança indiana e tribal, deixaram muita gente de boca aberta, o que também não impediu de muitas outras torcerem o nariz. Quando a gente vê uma dançarina de perna aberta a gente fica meio "nããão, isso tá errado", mas é aquilo: é outro estilo de dança do ventre, não menos válido, não menos bonito e apreciável.

Nessa época de vacas magras, o workshop dela ficou como algo inalcançável para mim, infelizmente. Eu até poderia ir se: deixasse de almoçar na faculdade, não tirasse xerox para as matérias e talvez matasse uns dias de aula para economizar passagem. Mas como eu acho que tietagem tem limite, achei melhor dar uma de louca e catar a Ansuya no camarim durante o show! Foi o que consegui!

Eu e minha amiga Nathália, proprietária da maior comunidade da Ansuya no orkut, Simply Ansuya, não marcamos bobeira! Por incrível que pareça (ou increça que parível), a bendita mulher passou em direção ao camarim na frente das mesas!! Pode? Eu com minha visão de lince, percebi a movimentação e... Fomos correndo para lá! Como minhas amigas já haviam dançado no Lumina Qamar, nós sabíamos como chegar ao camarim, mas um probleminha com o salto me impediu de chegar a tempo e ela já tinha entrado... Nada que esmoreça uma fã! Sentamos na escada e ficamos esperando! Uma hora ela tinha que aparecer! Só a gente lá, vidão, câmera na mão, maaaas... Eis que surge Heloísa Caridade, a porta-voz de Ansuya, para dizer que ela não gostaria de tirar fotos antes do show, que ela precisa se concentrar, etc, etc... Bem, não vamos tirar foto então, só queremos vê-la e falar com ela... Nada resolvido! Continuamos esperando! Até que... Ansuya abre a porta para procurar alguém conhecido, e nos vê paradinhas na porta, que emoção! Meus olhos se encheram de lágrimas, que vergonha, acho que ela ficou surpresa. Aí começou a falar com a gente sobre a roupa que estava muito apertada (engraçado que a roupa dela é exatamente a mesma que a minha, até a mesma cor!, tive também o mesmo problema que ela, é coisa "do fabricante"), que precisava do véu para dançar e também não sabia quando ia entrar para se apresentar. Nós ficamos lá embasbacadas, respondendo algo como "sim", "não", "fulana?", até falarmos em tirar uma foto, e a mulher fugiu, "depois, ok?", disse ela, e nós "siiiimmm". Claro depois de alguns "We love you", "Wonderful", e por aí vai...

O show rolou ao playback. Me disseram que ela não dança com música ao vivo, acho que isso depende do cachê que ela vai receber, quem nunca viu "Ansuya at Al Amir"? Tem uma banda tocando ao vivo! Ela dançou 5 músicas, e fez aquele passos que já conhecemos: cambrê com shimmy, deslocamentos e o famoso snuj! Engraçado que achei que ela tocasse o tempo todo, mas ela só dá uns "tim tim tim", e pára... De repente era nesta coreografia, eu queria ter visto ela tocando por mais tempo!

No final da sua apresentação, lá fomos correndo para tirar nossa fotinho; ela ainda nem tinha chegado ao camarim! Pediu para esperarmos um pouco, ok! De repente, fomos descobertas! Umas meninas que iam dançar viram nosso grupinho lá à espera, e juntou mais gente! Quando a Ansuya abriu a porta, caiu pra trás! "Oh my God", disse ela, acho que ela viu que não dava mais para fugir. Tiramos a nossa fotinho finalmente, e ela nos disse que esperava nos ver no dia seguinte... Que pena, não deu! Mas fica pra próxima, já estou muito feliz em vê-la e ter falado com ela!

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