Quer força, fúria, impacto, etc, etc, etc? Com vocês, Maria Shashkova:
Eu particularmente não gosto muito de dançarinas extremistas, seja muito leves que te dá agonia (faz logo esse redondo minha filha!ahh!) ou muito fortes, que você tem medo que ela torça a perna no meio do palco ou te dê um soco na cara se estiver num restaurante.
A Maria Shashkova é muito admirada no meio bellydancer russo, ela é uma representação da dança libanesa, impactante, mas em alguns momentos do vídeo eu tenho a impressão que ela vai quebrar a coluna. Sem contar que é só sensualização, a leitura da música está bem comprometida em alguns pontos.
Essa dançarina libanesa aqui não sei o nome, mas eu lembro dela por causa do minuto 02:07. IMPRESSIONANTE!! Ela gira a cabeça no ritmo do derbake! Ela é bem impactante, e mescla um tanto de graciosidade, leitura musical e criatividade. E ela dança nesse pique todo 15 minutos no salto alto! (São 3 partes do vídeo). Eu também a considero um tanto assustadora, mas ela eu aceito mais, não sei se é porque ela me cativa com seu vocabulário simples, mas bem utilizado, alternando os movimentos sem tamanha previsibilidade.
E fechando uma dança forte das estrangeiras, adoro o Maya Abi Saad. Ela tem uma paixão e um carisma dançando, que mesmo não tendo aquela base técnica assombrosa que as brasileiras tanto almejam, ela segura perfeitamente a atenção e a admiração do público.
Aqui no Brasil acho que quem segue um estilo libanês seja a Yasmin Shandra, a Samara Nyla e a Shaira Sayyad, ainda que todas se atentem para a plástica das egípcias (celebrado por nossa terra tupiniquim). Se eu tiver errada, me corrijam! Indicam mais alguém?
E vocês? O que acham das bailarinas que dançam um estilo forte?
6 comentários:
Eu me divirto assistindo essas dançarinas "impactantes", rs.
O primeiro derbake pelo qual me apaixonei foi este aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=-cR61bn4WJ0&list=PL66EF3E48CFABBA41&index=21
Adorei o gingado dela! E quase piro quando ela roda o corpo, a cabeça, o cabelo e mais alguma coisa sem quebrar o pescoço!
Em contradição, tinha uma mulher na minha turma que era bem grandona (em todos os sentidos: busto grande, quadril grande, bunda grande, cabelos cumpridos e alta) e adorava dançar derbake. Sempre que ela ia se apresentar tínhamos a impressão que iria "botar para quebrar" (literalmente) e nos surpreendíamos com sua leveza na dança, mesmo sendo um ritmo forte.
Fico por aqui,
Beijocas
Ahh, a Ambar é tudo de bom! Sem contar que ela é super simpática! Quando falamos dela aqui, ela veio agradecer e sempre responde e-mails e recados na maior boa vontade.
Eu gostaria de ter impacto na minha dança, acho que enriquece muito e dá uma sensação "dig din dig din", mas tem gente que exagera, haha.
Bjs,
Celia
Para ser uma dançarina "impactante" tem que ter maior domínio das técnicas e do movimento, se não o "desengonço" fica mais visível do que em uma dançarina meiguinha.
Já fiquei mais impressionada com essas danças e já gostei mais do estilo libanês. Hoje prefiro danças harmoniosas e de bom gosto, não importa o estilo.
OBS.: As mãos da primeira estavam horrorosas, heim?
Ainda não tenho um repertório visual e olhar crítico sobre bailarinas. Esta apresentação da Maria Shashkova me pareceu muito forte e com muito vigor, com influência flamenca, cigana, pela força e drama e próprio pelo movimento de mãos e braços e giros. Não me pareceu carismática, é mais introspectiva e tem presença de palco. Não concordo que seja "só sensualização". Já a análise de leitura musical eu não sei fazer... A libanesa sem nome eu gostei pela observação que a lívia colocou de fazer movimentos simples mas bem utilizados e mais por fazer com alegria. Ela parece estar se divertindo. Já a Maya Abi Saad em alguns momentos tive a impressão dela perder a postura e o fio da meada da dança, não mantendo a mesma qualidade do início ao fim. Particularmente achei indelicado do trecho em que ela pede para o público fazer silêncio. Apesar dos movimentos fortes, com técnica, ela não me pareceu ter uma presença forte. Achei que ela sensualiza mais do que a Maria.
Resumindo os pontos fortes: Maria - presença de palco do touro
Libanesa - alegria do feijão com arroz
Maya - Técnica com descontração
Qualidades que a Ambar reúne na apresentação enviada pela Melissa. Essa eu já tinha visto e gostei bastante e ela tem uma postura linda!
Livinha! Gostei do post e do texto bem humorado, o primeiro parágrafo está ótimo!
Célia, o que é a sensação "dig din dig din"?
Beijinhos!
Caroline,
"dig din dig din" = sou foda.
Esse post é meu, com o nome "Dança do Ventre Brasil". Quando a Lívia postar, aparece o nome dela.
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