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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Primeira monografia de Tribal no Brasil - por Joline Andrade


Joline Andrade foi uma dessas bailarinas que quando comecei a me interessar por Dança do Ventre me despertou o olhar. Também foi por ela que conheci o Tribal. Menina bonita, criativa, de personalidade. Fui acompanhando de longe, a menina foi crescendo, crescendo... Eis que agora, abro meu facebook e leio a seguinte frase:

"1ª  monografia do Brasil com a Dança Tribal como objeto de pesquisa.
Título: PROCESSOS DE HIBRIDAÇÃO NA DANÇA TRIBAL: ESTRATÉGIAS DE TRANSGRESSÕES EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO CONTRA HEGEMÔNICA por Joline Andrade (2011).
Elaborada durante a Especialização em Estudos Contemporâneos sobre Dança (Universidade Federal da Bahia - UFBA).

Sensacional! Não li tudo não, porque isso foi agora, agorinha. Mas já dei uma olhada na introdução e (como boa leitora dinâmica que sou - "alô faculdade de História") fui lá para as considerações finais: não entendi nada! Mas achei isso LINDO. Lindo porque agora estou mais do que tentada a ler, estou obrigada a entender aquela consideração final cheia de conceitos e palavras que não entendo. Sem falar que conheço/leio muito pouco sobre o Tribal e essa será uma bela chance de sanar essa falha. Tenho certeza que vai me despertar para mundos que ainda não vislumbrei e pesquisas que farei em torno do assunto. Estamos recomendando para todos, do Tribal ou não.
Pra quem não conhece essa nossa artista, Joline é da Bahia (nordeste temos inveja de vocês). É bailarina, coreógrafa, professora, produtora e pesquisadora na área da Dança. Formada em licenciatura em Dança e no Curso de Dançarino Profissional pela Universidade Federal da Bahia e recentemente concluiu o Curso de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos sobre Dança nesta mesma universidade. A mocinha bota pra quebrar e já rodou o mundo: Espanha, USA, Argentina, enfim. Aliás, se você gosta das roupas que ela usa: é ela mesma quem as produz - uma características das dançarinas de Tribal - em parceria com sua mãe (Jaqueline Araújo) e possui um atelier. Somado a isso tudo, a Joline mantém um blog cheio de conteúdo, que vale a pena ser devorado.

Gostou? Então anota aí as próximas oportunidade de ver e fazer aula com a Joline pelo Brasil:
São Paulo: workshop de introdução ao Tribal Fusion, dia 25 de novembro. Direcionado aos dançarinos com experiência em Dança do Ventre. (Cartaz)
Rio de Janeiro: workshop de Tribal Fusion, a partir da técnica e estudo coreográfico com Kami Liddle (USA), dia 16 de dezembro. (Cartaz)

Arrasem nos estudos, galera!

domingo, 30 de outubro de 2011

Primeiros Passos de Nadja el Balady

Nadja el Balady é carioca e atua profissionalmente na dança árabe desde 1997. Além disso, possui graduação em Dança e sua formação passa por diversas modalidades da dança como o Ballet, Jazz, Dança Afro, Contemporânea, Dança Cigana, entre outras. Em 2004 conquistou o padrão de qualidade da Khan el Khalili. Desde 2005 vem se dedicando também ao Tribal, com um toque pessoal fudindo o orientalismo à corporeidade afro-brasileira. No Rio de Janeiro dirige a Tribo Mozuna (a primeira trupe de ATS do Brasil), a Cia. de dança Caballeras e é uma das organizadoras do Festival Tribes, festival pioneiro no Brasil dedicado ao tribal, que em 2012 entra na sua quinta edição. Sua última conquista foi o primeiro lugar na categoria solo tribal no Festival Nacional Shimmie. Ela conta um pouco da sua trajetória no início para nós.

Porque você começou a dançar a dança do ventre?
Fiz diversos tipos de dança. Ballet, Jazz, danças brasileiras, afro, cigana, flamenco. Mas foi a dança do ventre que me ensinou a voar.

O que você lembra de especial dos primeiros anos como aluna?
Justo a sensação de estar voando.

Quais eram as suas dificuldades e como você as superou?
Fluidez na parte superior do tronco, definição dos movimentos de quadril e alongamento de cotovelos e joelhos. Treino, treino e muito treino!




Uma história peculiar sua com a dança do ventre.

No início da minha carreira como professora, utilizei muito a casa da minha mãe para ensaios e aulas de vídeo. Em uma destas, a danada da minha mãe veio como um VHS da minha primeira apresentação... eu pedi: “Não, por favor, pelo amor de Deus!” e minhas alunas: “A gente quer ver!” Nossa... elas rolavam de rir! Comentários posteriores : “Puxa Nadja, se você dançava assim, até que eu tenho chance...”
Mico que só mãe faz a gente pagar...

Um recado para quem está começando ou continua estudando.
Não desista! Você nunca vai agradar a todo mundo e não tem a menor obrigação disso. Esteja feliz com você mesma e dê o seu melhor. Não deixe que te demovam dos teus sonhos, esteja com a consciência tranqüila, você não precisa da aprovação de ninguém. Procure pessoas que tenham afinidade artística com você, pois é muito difícil estar sozinha. Nossas amigas de dança freqüentemente são nossas melhores amigas na vida. Seja grata, aproveite as oportunidades e saiba aplaudir o sucesso das colegas com sinceridade. O que é seu é seu. Não puxe o tapete de ninguém para ter o que não é.
***
Um antes e depois de Nadja

Abertura do DVD didático de Nadja - 2006


2011


E não podia faltar um Tribal Brasil

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Diferentes Estilos de Dança do Ventre - Tribal

FatChanceBellyDanceCarolena Nericcio, de início uma aluna de Masha Archer que, por sua vez, era aluna de Jamila Salimpour, criou um grupo de dança em São Francisco (Califórnia, EUA) com o nome de 'FatChanceBellyDance'. Com uma estética alternativa e o desenvolvimento de um estilo codificado de improvisação, o grupo rapidamente ganhou popularidade mundo afora ao trazer uma nova forma de dança no mundo Belly Dance: o estilo Tribal. A música usada era de origem norte-africana, indiana, turca e árabe. As roupas traziam elementos da India, Turquia, Afeganistão e África do Norte. Tudo isso misturado aos movimentos trazidos do estilo americano, do Flamenco e da dança indiana. As tatuagens também são muito populares entre as dançarinas de tribal. Algumas dançarinas diferenciam o puro FatChance e o Estilo Tribal Americano do Estilo Tribal Improvisado. Como bailarinas de tribal conhecidas, pode-se citar Carolena Nericcio do FatChanceBellyDance, Kajira Djoumahna do BlackSheep BellyDance e Paulette Rees-Denis do Gypsy Caravan.

Tribal Fusion

Estilos derivados do Estilo Tribal Americano incluem o Tribal AsharaFusion e a Dança do Ventre Tribal Moderna. Estes, por sua vez, utilizam bastante da estética do tribal americano. No entanto, em vez de ter como base a improvisação, as danças do Tribal Fusion são geralmente coreografadas. Os estilos se fundem ainda mais com outras formas de dança como break dance, hip hop, dança indiana, polinésia, do Oeste Africano, entre outras. Além disso, usam músicas contemporâneas como breakcore e etno-rock. O Tribal Fusion é ainda fortemente influenciado pelo Yoga, tendo muitas de suas dançarinas como praticantes da modalidade. Alguns nomes conhecidos incluem Rachel Brice e o Indigo, Zafira Dance Company, Unmata, Jill Parker e o Ultra Gipsy e Ashara.


segunda-feira, 27 de abril de 2009

Música

A música tem um papel fundamental na dança do ventre. Nela, instrumentos específicos se combinam para criar a "batida perfeita" para cada coreografia, formando uma atmosfera ideal onde a dançarina e a música parecem ser apenas um.

Dançarinas dedicadas aprendem a expressar o ritmo e a melodia das músicas que interpretam. A fim de realizar um grande show, executam passos distintos para demonstrar as diferentes facetas de sua dança. Um solo de dança do ventre dura aproximadamente 8 minutos e geralmente segue uma série pré-definida. Uma dançarina pode, por exemplo, dar início à sua apresentação com passos moderadamente rápidos, dar continuidade com um ritmo mais lento e sensual durante um tempo maior, acompanhar o ritmo de uma série de batidas e então finalizar a performance com um passo rápido em tom dramático.

Dançando em casa

Se você ainda é nova no mundo belly dance e aprende a dançar em casa através de livros e vídeos, sinta-se livre para praticar qualquer estilo musical que se encaixe perfeitamente a sua personalidade ou ao seu estado de espírito. Escolha simplesmente uma música que te faça "dançar"!! No entanto, se você está aprendendo um estilo tradicional ou étnico de dança do ventre, você deve escolher sim, é claro, músicas específicas para cada tipo. Cada estilo de dança do ventre coincide com um ritmo particular para destacar a beleza de seus movimentos individuais.

Dança do Ventre Tribal

Esse estilo possui uma ampla gama de sons, geralmente com muitos instrumentos de percussão. Uma orquestra egípcia geralmente consiste de violinos, acordeões, tambores, flautas, etc. Dançarinas de tribal tendem a valorizar mais as músicas baseadas em canções populares ou mesmo as de várias décadas atrás. Sendo um estilo baseado na improvisação, as músicas com uma batida estável e previsível são muito mais apropriadas do as que apresentam mudanças rápidas e frequentes.

Dança do Ventre Performática

Um show de dança do ventre realizado dentro de um restaurante ou lounge pode apresentar músicas de diferentes nacionalidades, como turca, grega, árabe, armênia, etc. As canções folclóricas são geralmente as preferidas das belly dancers, assim como as músicas eletrônicas. No entanto, as dançarinas optam, muitas vezes, por clássicos egípcios, realizando assim uma perfomance mais orginal.

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