Informações do site Belly Dance Chicago
Ghawazee era o nome de um dos mais famosos grupos de dançarinos nômades do Egito. As mulheres Ghawazee eram chamadas de Ghazeeye e os homens de Ghazee. Porém, o nome Ghawazee era geralmente usado para se referir às dançarinas. Assim como muitas formas de dança oriental, grande parte da história dos Ghawazee é desconhecida devido à falta de documentação histórica.
Os Ghawaaze professavam a fé mulçumana e falavam a mesma língua, mas não eram de origem egípcia. Os Ghawazee eram conhecidos por não se parecerem fisicamente com os egípcios e suas mulheres eram consideradas, por muitos, as mais belas do Egito.
Escritores ocidentais retratam as dançarinas Ghawazee florescendo como uma parte bem aceita da sociedade egípcia por volta de 1700. Isso durou até cerca de 1834, quando foram expulsas devido a pressões religiosas. A principal razão para o banimento era o fato de as mulheres Ghawazee não usarem véus para cobrir o rosto.
Os Ghawazee viviam nas grandes aldeias do Egito, sobretudo no Alto Egito. Nas cidades do delta, moravam em assentamentos de tendas e barracas. Eles prezavam muito pelos bebês de sexo feminino e consideravam um filho homem como uma desgraça econômica. Isso tudo porque as mulheres Ghawazee, sem exceção, eram criadas para se tornarem prostitutas e dançarinas. Antes de uma menina se casar, seu pai venderia seus "serviços" a quem pagasse mais. Ela então, normalmente, se casaria com um homem de seu próprio grupo.
Os Ghawazee viajavam de cidade em cidade, participando de feiras e acampamentos. As mulheres dançavam nas ruas, geralmente recolhendo dinheiro com o pandeiro depois do show. Enquanto os homens tocavam instrumentos, as mulheres dançavam sozinhas ou com dançarinas de outros grupos, ao mesmo tempo em que tocavam snujs. Também era comum que dançassem em ocasiões festivas em haréns, casamentos e nascimentos. As mulheres Ghawazee desfrutavam do prestígio de serem as dançarinas mais conhecidas do Egito.
As Ghawazee conviviam com os cidadãos mais ricos da região. Essa segurança financeira permitia que as dançarinas adquirissem considerável riqueza, fama e bons casamentos. As mais ricas se vestiam com seda e usavam colares, tornozeleiras, pulseiras de ouro e adornavam a cabeça com moedas. Algumas ainda usavam piercing no nariz. Geralmente, as Ghawazee usavam trajes quase idênticos aos das mulheres da classe média egípcia. Tanto homens quanto mulheres pintavam os olhos com kohl (pó preto usado para maquiagem) e tatuavam as mãos e os pés com henna, seguindo o costume das classes média e alta do Egito. Alguns Ghawazee conquistaram muita riqueza, casas luxuosas, escravos e gado.
A dança das Ghawazee pode ser descrita como um tanto "pesada" e sensual. Shimmies, batidas de quadril e giros são uma espécie de consenso em todas os estilos de dança do ventre. Mas os shimmies das Ghawazee, por exemplo, eram feitos de movimentos paralelos ao chão, para frente e para trás, ao invés de um movimento vertical, para cima e para baixo. Além de realizarem outros movimentos como cambrês, e tocarem snujs, era comum ouvir gritos estridentes e zaghareets (yalalalalalalala :D) das dançarinas durante sua apresentação. Seus gestos geralmente convidavam o público a bater palmas e a dar dinheiro.
Além das dançarinas Ghawaaze, existiam também as Jawari (ou Jawaree), concubinas, que também praticavam o que chamamos de dança do ventre. Diferentemente das primeiras, as Jawari não possuíam liberdade, elas eram escravas sexuais, mas deveriam ser instruídas para entreter seus senhores, com filosofia, poesia, música, canto e/ou dança. Mas delas trataremos em outro post.
Os Ghawaaze professavam a fé mulçumana e falavam a mesma língua, mas não eram de origem egípcia. Os Ghawazee eram conhecidos por não se parecerem fisicamente com os egípcios e suas mulheres eram consideradas, por muitos, as mais belas do Egito.
Escritores ocidentais retratam as dançarinas Ghawazee florescendo como uma parte bem aceita da sociedade egípcia por volta de 1700. Isso durou até cerca de 1834, quando foram expulsas devido a pressões religiosas. A principal razão para o banimento era o fato de as mulheres Ghawazee não usarem véus para cobrir o rosto.
Os Ghawazee viviam nas grandes aldeias do Egito, sobretudo no Alto Egito. Nas cidades do delta, moravam em assentamentos de tendas e barracas. Eles prezavam muito pelos bebês de sexo feminino e consideravam um filho homem como uma desgraça econômica. Isso tudo porque as mulheres Ghawazee, sem exceção, eram criadas para se tornarem prostitutas e dançarinas. Antes de uma menina se casar, seu pai venderia seus "serviços" a quem pagasse mais. Ela então, normalmente, se casaria com um homem de seu próprio grupo.
Os Ghawazee viajavam de cidade em cidade, participando de feiras e acampamentos. As mulheres dançavam nas ruas, geralmente recolhendo dinheiro com o pandeiro depois do show. Enquanto os homens tocavam instrumentos, as mulheres dançavam sozinhas ou com dançarinas de outros grupos, ao mesmo tempo em que tocavam snujs. Também era comum que dançassem em ocasiões festivas em haréns, casamentos e nascimentos. As mulheres Ghawazee desfrutavam do prestígio de serem as dançarinas mais conhecidas do Egito.
As Ghawazee conviviam com os cidadãos mais ricos da região. Essa segurança financeira permitia que as dançarinas adquirissem considerável riqueza, fama e bons casamentos. As mais ricas se vestiam com seda e usavam colares, tornozeleiras, pulseiras de ouro e adornavam a cabeça com moedas. Algumas ainda usavam piercing no nariz. Geralmente, as Ghawazee usavam trajes quase idênticos aos das mulheres da classe média egípcia. Tanto homens quanto mulheres pintavam os olhos com kohl (pó preto usado para maquiagem) e tatuavam as mãos e os pés com henna, seguindo o costume das classes média e alta do Egito. Alguns Ghawazee conquistaram muita riqueza, casas luxuosas, escravos e gado.
A dança das Ghawazee pode ser descrita como um tanto "pesada" e sensual. Shimmies, batidas de quadril e giros são uma espécie de consenso em todas os estilos de dança do ventre. Mas os shimmies das Ghawazee, por exemplo, eram feitos de movimentos paralelos ao chão, para frente e para trás, ao invés de um movimento vertical, para cima e para baixo. Além de realizarem outros movimentos como cambrês, e tocarem snujs, era comum ouvir gritos estridentes e zaghareets (yalalalalalalala :D) das dançarinas durante sua apresentação. Seus gestos geralmente convidavam o público a bater palmas e a dar dinheiro.
Além das dançarinas Ghawaaze, existiam também as Jawari (ou Jawaree), concubinas, que também praticavam o que chamamos de dança do ventre. Diferentemente das primeiras, as Jawari não possuíam liberdade, elas eram escravas sexuais, mas deveriam ser instruídas para entreter seus senhores, com filosofia, poesia, música, canto e/ou dança. Mas delas trataremos em outro post.
2 comentários:
Adorei tb, inclusive um tempinho atrás tb escrevi sobre Gawazys. Muito bom teu blog. Beijos
Mabruk pelo belo e bem produzido blog. Gostei muito!
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