Nadja el Balady é carioca e atua profissionalmente na dança árabe desde 1997. Além disso, possui graduação em Dança e sua formação passa por diversas modalidades da dança como o Ballet, Jazz, Dança Afro, Contemporânea, Dança Cigana, entre outras. Em 2004 conquistou o padrão de qualidade da Khan el Khalili. Desde 2005 vem se dedicando também ao Tribal, com um toque pessoal fudindo o orientalismo à corporeidade afro-brasileira. No Rio de Janeiro dirige a Tribo Mozuna (a primeira trupe de ATS do Brasil), a Cia. de dança Caballeras e é uma das organizadoras do Festival Tribes, festival pioneiro no Brasil dedicado ao tribal, que em 2012 entra na sua quinta edição. Sua última conquista foi o primeiro lugar na categoria solo tribal no Festival Nacional Shimmie. Ela conta um pouco da sua trajetória no início para nós.
Fiz diversos tipos de dança. Ballet, Jazz, danças brasileiras, afro, cigana, flamenco. Mas foi a dança do ventre que me ensinou a voar.
O que você lembra de especial dos primeiros anos como aluna?
Justo a sensação de estar voando.
Quais eram as suas dificuldades e como você as superou?
Fluidez na parte superior do tronco, definição dos movimentos de quadril e alongamento de cotovelos e joelhos. Treino, treino e muito treino!
Uma história peculiar sua com a dança do ventre.
No início da minha carreira como professora, utilizei muito a casa da minha mãe para ensaios e aulas de vídeo. Em uma destas, a danada da minha mãe veio como um VHS da minha primeira apresentação... eu pedi: “Não, por favor, pelo amor de Deus!” e minhas alunas: “A gente quer ver!” Nossa... elas rolavam de rir! Comentários posteriores : “Puxa Nadja, se você dançava assim, até que eu tenho chance...”
Mico que só mãe faz a gente pagar...
Mico que só mãe faz a gente pagar...
Um recado para quem está começando ou continua estudando.
Não desista! Você nunca vai agradar a todo mundo e não tem a menor obrigação disso. Esteja feliz com você mesma e dê o seu melhor. Não deixe que te demovam dos teus sonhos, esteja com a consciência tranqüila, você não precisa da aprovação de ninguém. Procure pessoas que tenham afinidade artística com você, pois é muito difícil estar sozinha. Nossas amigas de dança freqüentemente são nossas melhores amigas na vida. Seja grata, aproveite as oportunidades e saiba aplaudir o sucesso das colegas com sinceridade. O que é seu é seu. Não puxe o tapete de ninguém para ter o que não é.
Um antes e depois de Nadja
Abertura do DVD didático de Nadja - 2006
2011
E não podia faltar um Tribal Brasil
Abertura do DVD didático de Nadja - 2006
2011
E não podia faltar um Tribal Brasil
4 comentários:
Minha mestra arrasa!!!
Eu curto vê-la dançar!
NAdja foi minha primeira professora. O que mais gosto nessa entrevista é uma verdade que ela me fez perceber em uma entrevista dela anterior a esta que ela diz "na dança do ventre senti a minha alma voar"é exatamente o que sinto.
Uaaauuu, amei a música no último vídeo!!! Um tribal com cara de brasleiro, com a nossa cara!!!!
Super original!!!
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